O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia, a partir das 15 horas desta terça-feira (17), a reunião mensal de dois dias para avaliar a condução das diretrizes de política monetária e definir o valor da taxa básica de juros, que serve de parâmetro para os financiamentos diários com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liqüidação e Custódia (Selic). Por isso, também é chamada de taxa Selic.
Na primeira fase da reunião, o presidente e diretores do Banco Central, que compõem o colegiado, ouvem exposições técnicas dos chefes de departamento e do gerente-executivo de Relacionamento com Investidores, que apresentam análises da conjuntura interna, em especial quanto ao controle inflacionário, finanças públicas, balanço de pagamentos, reservas, mercado de câmbio e agregados monetários.
A expectativa dos analistas de mercado não é nada otimista quanto a possível queda na taxa de juros, que está em 19,5% ao ano. De acordo com o Boletim Focus, divulgado ontem pelo BC, quase todos apostam na manutenção da taxa de juros no atual patamar, principalmente em razão da resistência inflacionária em alguns segmentos.
É o caso dos preços administrados por contrato, ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, educação, água, transporte público e outros), que são corrigidos por outros índices que normalmente têm ficado acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), balizador das metas do governo.
Informações da ABr