Explica economista
O Banco Itaú informou ontem pela sua assessoria de imprensa que as negociações com o governo do Estado para prorrogar o vencimento das ações da Copel no Banestado estão sendo "finalizadas". Segundo o Itaú, o entendimento caminha para adiar a data limite que o governo tem para pagar um empréstimo de R$ 350 milhões e, desta maneira, não perder as ações da Copel colocadas em caução no negócio. As ações foram dadas em garantia numa operação de compra de títulos públicos de Alagoas, Pernambuco, Santa Catarina, Osasco e Guarulhos.
Tanto o Banco Itaú quanto o governo do Estado mantêm em sigilo os critérios da negociação. O acordo, no entanto, tem de ser fechado até esta sexta-feira, pois no domingo vence o prazo para o resgate das ações. A informação dada ontem pela assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda era de que "não havia qualquer novidade".
Por enquanto, está em vigor uma liminar dada pela Justiça Federal de Curitiba que impede o Itaú de ficar com as ações da Copel, o que representaria a perda do controle acionário por parte do governo. O Itaú informou ontem que "estuda medidas cabíveis" para avaliar se entrará ou não com recurso para derrubar a liminar.