Economia

Copel começa a dissolver empresas

22 jan 2002 às 19:52

O Conselho de Administração da Companhia Paranaense de Energia (Copel) decidiu por unanimidade a dissolução da empresa Companhia Nacional de Intervias (CNI), criada em sociedade com a empresa de telefonia de Londrina, Sercomtel, para manter o provedor Onda. A decisão foi conhecida na segunda-feira, com a divulgação da ata da reunião do Conselho de Administração da Copel realizada em 20 de dezembro do ano passado.

A CNI foi uma empresa criada com o objetivo de fomentar a nova tecnologia de transmissão de dados através da rede de fibra ótica e Internet. O fomento era dirigido para a geração de novos provedores, entre eles o Onda. Com a dissolução da empresa, a Copel informa que a estrutura continua funcionando, mas sem intermediários. Ou seja, a CNI era uma empresa intermediária criada para representar os interesses da Copel e Sercomtel no fomento de novas tecnologias.


Para o advogado do Fórum Popular Contra a Venda da Copel, Guilherme Amintas, a decisão de acabar com a CNI é uma tentativa de ''consertar alguns caminhos traçados de maneira equivocada''. Amintas se refere ao fato de que as empresas subsidiárias em que a Copel aparece como sócia, serem administradas e gerenciadas por ex-funcionários. ''No caso da CNI, a empresa era administrada pelos acionistas que detinham a participação minoritária que eram ex-dirigentes do alto escalão da Copel e Sercomtel'', disse o advogado.

* Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina.


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