Apesar dos dados da movimentação comercial -compras à vista e a prazo- medidas pela Associação Comercial do Paraná (ACP) este ano mostrarem uma queda em relação ao ano passado nas consultas dos lojistas à entidade -o que indica uma redução nas vendas- a ACP acredita que o comércio tem bons motivos para acreditar num aumento de 3% a 4% nas vendas de Natal em relação a 2001.
Uma das razões, de acordo com o vice-presidente de Serviços da ACP, Elcio Ribeiro, é que maioria da população que costuma usar parte do 13º salário para pagar suas dívidas, já conseguiu zerar suas contas usando o dinheiro resgatado no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). ''Com isso, as pessoas devem usar o 13º para fazer compras'', diz, lembrando que o otimismo das lojas pode ser sentido com a decoração natalina que este ano começou a ser feita mais cedo.
Outra consequência da liberação do FGTS foi a queda da taxa de inadimplência líquida anualizada, medida entre novembro de 2001 e outubro de 2002. Em outubro a taxa ficou em 2,56%, a mais baixa da história da ACP desde 1995. Ribeiro acredita que outras causas dessa queda são o consumo mais consciente e racional num cenário de relativa estabilidade da moeda, além da definição do quadro político com o fim das eleições.
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