O próximo passo do e-commerce (comércio eletrônico, feito através da Internet) no Brasil será o da consolidação das competências. Isso é o que acredita o presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet (Abranet), Roque Abdo. "Houve uma expectativa exagerada em relação à capacidade comercial da Internet e muitos investidores entraram no negócio, como não houve o retorno esperado, restaram apenas as empresas que mostraram ser competentes", disse. Abdo participou, em Curitiba, do 1º Congresso de e-business do Paraná.
Atualmente o Brasil possui 10,4 milhões de usuários da Internet. Uma pesquisa com os internautas mostra que 15% desse universo faz compras regulares pela internet. O valor médio das compras no e-commerce é de R$ 158,00. Porém, apenas 38% das empresas atendem ao consumidor via e-mail em até seis horas.
Para melhorar o desempenho do contato entre empresas e clientes pela Internet, o congresso de e-business apresentou a empresários e investidores do setor conceitos de web-marketing, e-consumidor e segurança na Internet.
Para os consumidores brasileiros, as principais desvantagens do comércio eletrônico são o prazo de entrega dos produtos, falta de hábito de comprar por catálogo e a desconfiança em relação ao estabelecimento comercial.
As vantagens desse tipo de comércio são a maior opção de escolha, redução do tempo e custo na procura, expansão dos mercados e possibilidade de fazer a compra em qualquer hora do dia. Essas informações foram apresentadas por Jameson Rangel, diretor executivo da e-marketing grupo Imagem.
Durante o encontro foi lançado o 1º anuário de Webmarketing do Brasil, que relaciona as principais empresas e agências que tratam do tema no mercado nacional.
Leia mais em reportagem de Emerson Cervi, no Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira