Economia

Comércio de móveis usados resiste ao tempo no Centro Histórico de Londrina

02 ago 2024 às 09:45

Em tempos de geladeiras digitais, fogões por indução, televisores com assistente de voz, lâmpadas inteligentes e, até mesmo, chuveiros elétricos que tocam músicas, o comércio de móveis usados e antigos resiste no Centro Histórico de Londrina. O segmento se destaca, principalmente, no trecho da Avenida Duque de Caxias, historicamente conhecida por ser a primeira via comercial da cidade.


A avenida, criada em 1929, possui 7,5 quilômetros de extensão e, dentre a diversidade de empreendimentos, o que mais chama a atenção ao percorrer as ruas é a quantidade de pontos comerciais destinados para este segmento - venda de móveis usados e antigos - que resistem há anos e enfrentam os desafios presentes no dia a dia. 


O trecho também é conhecido por ser um importante eixo de integração sentido norte-sul do município, sendo utilizado como itinerário das linhas do transporte coletivo por ser uma rota de acesso entre o Terminal Central e o Terminal Acapulco.


O comércio de móveis antigos e usados é conhecido por atrair colecionadores, pessoas interessadas em decoração vintage e, também, um público que procura móveis de boa qualidade. O ramo de atividade está presente em Londrina desde o início quando o comércio era aquecido e passava por um processo de fortalecimento.


“Aqui na Duque de Caxias estavam quase todos os estabelecimentos de móveis usados, então nós, que começamos na Rua Guaporé, vimos que lá não dava certo, e então decidimos abrir aqui na Duque”, contou Neuzely Bianchi Portes, proprietária do Móveis Usados Guaporé. O empreendimento que teve início em 1991, a partir de uma sociedade em família, hoje conta com a administração de Bianchi.


Logo quando mudou de endereço, ela sentiu uma grande diferença nas vendas, ou seja, um aumento em comparação ao que era comercializado no antigo endereço. Hoje, a loja tem diversidade de móveis, desde os mais antigos até modernos, advindos da compra, por parte dos proprietários, de artigos que as pessoas resolveram vender.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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