Boas práticas
O comércio da Região Metropolitana de Curitiba adiantou as compras para o Natal deste ano. Essa foi a conclusão extraída dos resultados da pesquisa conjuntural da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio) de julho, que mostra que o varejo comprou 4,57% a mais do que em junho.
De acordo com o assessor econômico da Fecomércio, Vamberto Santana, as compras feitas em julho são bastante atípicas. Segundo ele, a indústria se mostrou disposta a facilitar as condições aos varejistas. "Com a disposição da indústria a garantir mercado para seus produtos, os juros diminuíram, os prazos aumentaram e o preço caiu", explica.
As vendas do comércio em julho tiveram aumento de 1,94%. "Para um mês de férias, com muita gente fora da cidade, é um indicativo muito bom", considera Santana. De acordo com o pesquisador, as vendas só não foram melhores no mês porque o ramo de confecções teve uma grande queda, de 19,11%, porque o inverno não foi muito rigoroso e assim os artigos para esta estação ficaram encalhados. De janeiro a julho deste ano, o varejo em Curitiba vendeu 1,95% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Porém, explica Santana, a situação econômica do País neste ano teve impacto sobre as vendas, já que, em comparação com julho do ano passado, houve queda de 1,84%. "O dólar, o racionamento de energia e a crise na Argentina brecaram o consumo, e até por isso o comércio sente um consumo represado, que pode vir a aparecer", explicou.
Os setores que tiveram melhor desempenho de vendas em julho foram os de livrarias e papelarias (crescimento de 18,93% em relação a junho) e o de móveis, decorações e utilidades domésticas (10,69%). O ramo de livrarias também foi o que mais empregou no mês, proporcionalmente, com 17,31% novas vagas em relação ao mês anterior. "A gente vê que houve uma série de inaugurações e ampliações de megalivrarias na cidade", observa Santana.
Segundo o assessor da Fecomércio, o varejo está se comportando de forma diversa da indústria e ampliando o número de vagas. Nos sete primeiros meses do ano, o nível de empregos do setor aumentou 5,96% em relação ao mesmo período de 2000. "Também ocorreu ampliação de supermercados e novas lojas de departamentos", diz.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o nível de emprego em julho de 2001 foi 7,77% superior, o que, para Santana, mostra que a atual estrutura de varejo é mais ampla que a existente em julho do ano passado.
A pesquisa da Fecomércio é feita a partir de informações de 328 estabelecimentos comerciais em 25 municípios da região metropolitana. São analisados 14 ramos de atividades, que representam 74% do total gerado pelo comércio.
De acordo com o assessor econômico da Fecomércio, Vamberto Santana, as compras feitas em julho são bastante atípicas. Segundo ele, a indústria se mostrou disposta a facilitar as condições aos varejistas. "Com a disposição da indústria a garantir mercado para seus produtos, os juros diminuíram, os prazos aumentaram e o preço caiu", explica.
As vendas do comércio em julho tiveram aumento de 1,94%. "Para um mês de férias, com muita gente fora da cidade, é um indicativo muito bom", considera Santana. De acordo com o pesquisador, as vendas só não foram melhores no mês porque o ramo de confecções teve uma grande queda, de 19,11%, porque o inverno não foi muito rigoroso e assim os artigos para esta estação ficaram encalhados. De janeiro a julho deste ano, o varejo em Curitiba vendeu 1,95% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Porém, explica Santana, a situação econômica do País neste ano teve impacto sobre as vendas, já que, em comparação com julho do ano passado, houve queda de 1,84%. "O dólar, o racionamento de energia e a crise na Argentina brecaram o consumo, e até por isso o comércio sente um consumo represado, que pode vir a aparecer", explicou.
Os setores que tiveram melhor desempenho de vendas em julho foram os de livrarias e papelarias (crescimento de 18,93% em relação a junho) e o de móveis, decorações e utilidades domésticas (10,69%). O ramo de livrarias também foi o que mais empregou no mês, proporcionalmente, com 17,31% novas vagas em relação ao mês anterior. "A gente vê que houve uma série de inaugurações e ampliações de megalivrarias na cidade", observa Santana.
Segundo o assessor da Fecomércio, o varejo está se comportando de forma diversa da indústria e ampliando o número de vagas. Nos sete primeiros meses do ano, o nível de empregos do setor aumentou 5,96% em relação ao mesmo período de 2000. "Também ocorreu ampliação de supermercados e novas lojas de departamentos", diz.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o nível de emprego em julho de 2001 foi 7,77% superior, o que, para Santana, mostra que a atual estrutura de varejo é mais ampla que a existente em julho do ano passado.
A pesquisa da Fecomércio é feita a partir de informações de 328 estabelecimentos comerciais em 25 municípios da região metropolitana. São analisados 14 ramos de atividades, que representam 74% do total gerado pelo comércio.