Economia

Colombo inaugura megaloja em Curitiba

08 ago 2001 às 17:08

Investir sempre na empresa fortalecendo-a cada vez mais, principalmente em épocas de crise. Esse é o segredo para que uma empresa seja bem sucedida e consiga se manter no mercado. O conselho é do presidente-diretor das Lojas Colombo, Adelino Raymundo Colombo.

Apesar das vendas de suas lojas terem reduzido em mais de 20% em São Paulo e 8% na Região Sul, por causa da crise energética, o empresário continua investindo em sua rede. Ele está em Curitiba para a inauguração, nesta quarta-feira, da primeira megaloja Colombo, a primeira megastore de eletrodomésticos e eletroeletrônicos do Sul do País. "Ao invés de nos retrairmos estamos sempre buscando novas formas de atender o consumidor. É um desafio", disse.


A loja, de três mil metros quadrados será âncora do PolloShop Estação. O investimento é de R$ 2 milhões (R$ 1 milhão por parte das Lojas Colombo e o restante pelos 30 fornecedores que ocupam espaço diferenciado na loja). No estabelecimento, os fornecedores expõem seus produtos e podem fazer lançamentos. "É um show-room da indústria de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Trabalhamos com o conceito full-line, em que especialistas das próprias fábricas demonstram todas as características dos produtos", contou o diretor-comercial da Colombo, Olivar Berlaver.


A megaloja possui ainda duas cozinhas experimentais para a apresentação de produtos, realização de cursos de culinária, disponibilização de lista de noivas. "A idéia é que a megastore seja um espaço para pesquisa e um ponto de referência de arquitetos, decoradores e consumidores sobre as novidades do mercado, lançamentos e especificações técnicas. Isso porque, os produtos estarão em funcionamento dentro da loja", completou Berlaver.


Segundo ele, a intenção é ampliar o projeto para outras capitais do País. "Escolhemos Curitiba para implantar a primeira megastore da rede porque possui grande potencial de consumo e por ser comprovadamente o mercado-teste do País", explicou Berlaver.


Segundo Adelino Colombo, o público da megaloja é composto por todas as classes socias. A rede é conhecida por ser popular, mas no novo empreendimento estão à venda, por exemplo, televisões de plasma de 42 polegadas (digitais) que custam R$ 30 mil e outras de projeção de 14 polegadas por R$ 349. "Os preços e produtos variam de acordo com as possibilidades dos clientes", disse.


Há 41 anos no mercado, com 298 lojas distribuídas nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e interior de São Paulo, as Lojas Colombo ocupam a terceira posição no ranking nacional do setor em número de lojas e terceiro lugar em faturamento.

Só no Paraná, são 65 lojas. A rede comercializa 6 mil itens, possui 2 milhões de clientes cadastrados, 500 fornecedores e 5 mil funcionários. Em 2000, a receita bruta da empresa foi de R$ 757 milhões, com lucro líquido de R$ 21,2 milhões. Para 2001, Adelino Colombo estima que o faturamento será de R$ 850 milhões apesar da crise energética e alta do dólar. No no passado, foram investidos R$ 17 milhões na expansão da rede.


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