Estimativas mostram que dentro de quatro ou cinco anos deverá faltar pínus no mercado brasileiro. Já estão dizimadas áreas reflorestadas em várias regiões, como na cidades de Palmas, no sudoeste do Paraná. Os problemas de suprimento de madeira foram debatidos nesta quinta-feira na abertura do 1º Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Reflorestamento, realizado em Curitiba.
De acordo com o diretor-superintendente da empresa Emílio B. Gomes & Filhos, Luiz Carlos Barros, ainda há muitos estoques atualmente, mas eles estão concentrados nas mãos de poucas empresas. Segundo ele, que deu palestra sobre os problemas de suprimento no setor, 70% das florestas reflorestadas de pínus são propriedade de 20 empresas. Essas empresas produzem 13,7 milhões de metros cúbicos ao ano, mas consomem 18 milhões de metros cúbicos. ''A gente diz no setor que estamos comendo estoques do futuro'', afirmou.
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