Barras e bombons de chocolate estão mais caros nesta Páscoa em comparação com os dois anos anteriores, segundo estudo da XP com dados da inflação.
Consumidor deve gastar até 3,63% a mais em chocolates nesta Páscoa, diz o levantamento da corretora de investimentos com base no IPCA (Índice Nacional de Preços Ao Consumidor Amplo), que não inclui o ovo de Páscoa entre os itens analisados.
Cálculo compara ao mesmo índice registrado em março de 2022 e 2023. Apesar de ter ficado mais caro, a variação foi menor do que a do ano passado, quando houve alta de 10,7%.
O cacau está mais caro, explicou o economista da XP Alexandre Maluf. "O aumento de preços em produtos como achocolatados, barras de chocolates e bombons é fortemente influenciado pelo aumento do valor do cacau no mercado internacional, impulsionado pela quebra de safra nos países produtores, principalmente na África", disse.
Itens típicos do almoço de Páscoa também tiveram variação de preço relevante, afirma o estudo. O maior aumento foi o do azeite, que subiu 40,7% no período, devido principalmente ao fenômeno climático El Niño na Europa.
Açúcar refinado (13,92%), sorvete (10,43%) e bebidas alcóolicas, exceto cerveja e vinho (11,27%), ficaram mais caros. Já o óleo de soja (-22,73%), carnes (-7,95%) e a margarina (-8,43%), mais baratos.
Tradição da data, o bacalhau se manteve praticamente estável, com variação de 0,46% em relação ao ano passado.