Turismo e negócios
As negociações internacionais entre Brasil e Paraguai já registram um prejuízo superior a US$ 7 milhões somente em Foz do Iguaçu. Este é valor referente a três dias de exportações e importações paralisadas devido ao bloqueio da Ponte da Amizade iniciado segunda-feira, devido aos protesto de trabalhadores de Ciudad del Este (leia mais na página 7 do primeiro caderdo).
As manifestações e o feriado prolongado da última sexta-feira resultaram na lotação máxima do pátio da Estação Aduaneira do Interior (Eadi): 600 veículos. Outros 230 caminhões formavam ontem uma fila com cerca de dois quilômetros na BR-277. Somado aos mais de 50 carregamentos que aguardavam a liberação da ponte dentro da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP) de Ciudad del Este, e ainda aos caminhoneiros que decidiram aguardar o fim da crise paraguaia estacionados em postos de combustível, pelos menos 900 cargas deixaram de seguir viagem na fronteira. "Incluindo a operação noturna (realizada em parceria com a Receita Federal para acelerar a liberação dos documentos), deixamos de liberar pelo menos 450 caminhões somente para o Paraguai todos os dias", explicou o presidente da Associação dos Despachantes de Aduaneiros de Foz do Iguaçu (Adafi), Mário Alberto de Camargo, lembrando que o prejuízo "foi geral" aos 76 despachantes que integram a entidade.
Camargo, que trabalha principalmente com o transportadoras de grãos (milho, soja e trigo), lembrou também que as perdas são maiores se forem incluídas as despesas que as transportadoras estão tendo com a manutenção dos motoristas parados na fronteira.
"Os despachantes deixam de ganhar, enquanto os empresários do transporte poderiam estar usando os veículos em outras rotas", comparou.
Segundo informações do Sindicato das Transportadoras de Cargas de Foz, o prejuízo da categoria já chegou a R$ 1,2 milhão.
Os produtos destinados ao exterior que passam pela Eadi todos os meses totalizam, em média, US$ 63 milhões.
No primeiro semestre deste ano, as importações que passaram pela cidade atingiram US$ 283 milhões, enquanto que as exportações somaram US$ 377 milhões.
As manifestações e o feriado prolongado da última sexta-feira resultaram na lotação máxima do pátio da Estação Aduaneira do Interior (Eadi): 600 veículos. Outros 230 caminhões formavam ontem uma fila com cerca de dois quilômetros na BR-277. Somado aos mais de 50 carregamentos que aguardavam a liberação da ponte dentro da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP) de Ciudad del Este, e ainda aos caminhoneiros que decidiram aguardar o fim da crise paraguaia estacionados em postos de combustível, pelos menos 900 cargas deixaram de seguir viagem na fronteira. "Incluindo a operação noturna (realizada em parceria com a Receita Federal para acelerar a liberação dos documentos), deixamos de liberar pelo menos 450 caminhões somente para o Paraguai todos os dias", explicou o presidente da Associação dos Despachantes de Aduaneiros de Foz do Iguaçu (Adafi), Mário Alberto de Camargo, lembrando que o prejuízo "foi geral" aos 76 despachantes que integram a entidade.
Camargo, que trabalha principalmente com o transportadoras de grãos (milho, soja e trigo), lembrou também que as perdas são maiores se forem incluídas as despesas que as transportadoras estão tendo com a manutenção dos motoristas parados na fronteira.
"Os despachantes deixam de ganhar, enquanto os empresários do transporte poderiam estar usando os veículos em outras rotas", comparou.
Segundo informações do Sindicato das Transportadoras de Cargas de Foz, o prejuízo da categoria já chegou a R$ 1,2 milhão.
Os produtos destinados ao exterior que passam pela Eadi todos os meses totalizam, em média, US$ 63 milhões.
No primeiro semestre deste ano, as importações que passaram pela cidade atingiram US$ 283 milhões, enquanto que as exportações somaram US$ 377 milhões.