A queda da Bitcoin deixou muitos investidores preocupados nesta quarta-feira (19). Pela primeira vez, desde o início de fevereiro, a criptomoeda é cotada abaixo de US$ 40 mil, depois de ter batido seu recorde histórico no mês passado de quase US$ 65 mil.
A desvalorização não é por acaso. A queda ocorreu após bancos da China anunciarem que não vão aceitar criptomoedas como pagamentos de seus produtos ou serviços, visto que "não são moedas reais”. Esse foi o segundo impacto que os investidores sofreram só nesta semana, já que, há poucos dias, Elon Musk anunciou que a Tesla suspendeu as compras com a criptomoeda. Durante o fim de semana, o magnata ainda afirmou que a empresa pode vender as bitcoins que possui.
Só em valores de mercado as criptos chegaram a cair mais de US$ 720 bilhões em cerca de 12 horas, batendo uma mínima de US$ 1,350 trilhão. De acordo com o Tecnoblog, o volume de vendas foi tão grande que as maiores operadores de criptomoedas do mundo passaram por instabilidades e saíram do ar nesta quarta.
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O problema alcança outras moedas, que também desvalorizaram com a queda da Bitcoin. O Ether (ETH), moeda o blockchain Ethereum, caiu cerca de 40%, para o mínimo de US$ 1.900, de acordo com o índice CoinDesk. Seguindo a mesma tendência, o Dogecoin (DOGE), criptomoeda que começou como uma piada e foi adotada por Elon Musk como sua favorita, também caiu mais de 50%
Com informações de Infomoney e Tecnoblog
*Sob supervisão de Fernanda Circhia