Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tristeza do 'happy hour'

Bebidas vão subir em 2021 e latas ganham espaço para reduzir custos

Amanda Lemos - Folhapress
02 jan 2021 às 13:40

Compartilhar notícia

- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Quem quiser manter o happy hour em 2021 precisa preparar o bolso. Sim, nesse quesito, será pior que 2020.


Também deverá encarar um número cada vez maior de versões enlatadas daquelas bebidas que sempre desfilam em garrafas de vidro e taças. Vinho, gim e espumante, para citar os tradicionais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


E, se preferir importados, estar preparado para incorporar os produtos nacionais ao dia a dia.

Leia mais:

Imagem de destaque
Benefícios aos dois estados

Governo do Paraná vai investir em obras em SC para devolver royalties de petróleo

Imagem de destaque
220 mil contribuintes

Receita abre consulta a lote da malha fina de novembro do Imposto de Renda

Imagem de destaque
45,2% de crescimento

Mulheres são as mais beneficiadas pelo aquecimento do emprego formal no país

Imagem de destaque
Quase um milhão de credores

Consumidores da 123milhas têm uma semana para recuperar valores; saiba como


O setor de bebidas sofreu um baque múltiplo na estrutura de preço. A disparada do dólar (a moeda subiu 29% no ano) representou uma explosão de custos para toda a cadeia produtiva. Enquanto importadores digerem uma tabela de preço bem mais salgada que muito amendoim de aperitivo, produtores compram insumos pelo dobro do preço, e a indústria sofre com a falta de embalagens.

Publicidade


"O lúpulo, o malte, as embalagens, tudo depende do dólar", afirma Marcelo de Sá, diretor-executivo do Grupo Petrópolis, responsável por rótulos como Itaipava, Petra e Crystal. A venda para bares e restaurantes, principalmente de vasilhames, representava uma fatia considerável para o setor.


De acordo com pesquisa da Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas) realizada no fim de 2019, 61% do consumo de bebidas alcoólicas acontecia em locais de convívio social. Esse comportamento mantinha espaço para o uso das garrafas. A pandemia mudou a dinâmica.

Publicidade


"Para nós, a lata representava 78% das vendas, e a garrafa, 22%", afirma Sá. "Nos meses de março e abril chegamos a ter um consumo de 92% em lata, e foi aí que entendemos que o consumo ficou em casa."


Até agosto, a empresa perdeu rentabilidade com a queda nas vendas da embalagem retornável, diz o executivo. "Mas o consumidor continuou a comprar no mercado, então o volume não caiu."


"O que nos ajudou nesse período foi o auxílio emergencial. Mas, quando diminuíram para R$ 300, o faturamento caiu em duas semanas e depois voltou ao normal", afirma Marcelo de Sá.

Segundo a Euromonitor, o mercado de alcoólicos já estava mudando desde 2017. O consumidor passou a beber menos, mas com mais qualidade. O setor viu o lucro aumentar e o volume diminuir gradualmente. Foi nesse momento que gim e vinho começaram a ter um crescimento significativo entre os brasileiros.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo