A produção industrial brasileira cresceu pelo quarto mês seguido em todas as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em novembro, em relação a igual período de 2003, embora em ritmo menor.
No acumulado do ano, Amazonas (12,9%) e São Paulo (11,9%) foram os destaques, puxando um crescimento acumulado que já é o maior desde a implantação do real, em 1994.
Na comparação com novembro de 2003, o destaque é o avanço registrado pela Bahia (30,5%), impulsionado sobretudo pelo resultado positivo de refino de petróleo e produção de álcool. As indústrias do Ceará (20,2%), Paraná (15,5%), região Nordeste (18,1%), Pará (17,2%), Amazonas (15,8%), Goiás (15,7%), Santa Catarina (12,1%), São Paulo (10,2%) e Espírito Santo (9,5%) também registraram taxas de crescimento superiores à do total do Brasil (8,1%). Nos demais locais, os resultados foram os seguintes: 7,6% em Minas Gerais; 3,7% no Rio de Janeiro; 3,2% no Rio Grande do Sul e 2,3% em Pernambuco.
No começo da semana, o IBGE informou que a produção industrial brasileira retraiu-se em 0,4% em novembro sobre outubro, e subiu 8,1% no acumulado do ano até novembro, contra igual período em 2003 - o melhor desempenho pelo menos desde a implantação do real, em 1994.
Paraná
Em novembro de 2004, os indicadores da produção industrial do Paraná apresentaram taxas positivas em suas principais comparações. No mensal, o crescimento foi de 15,5%. Já nos índices acumulado no ano e nos últimos doze meses alcançaram 9,5% e 9,2%, respectivamente.
Edição e impressão (182,1%), que teve desempenho atípico, foi o setor que exerceu um dos maiores impactos positivos sobre a taxa global. Esse resultado foi motivado pela associação do aumento na produção de livros e impressos didáticos, em função de encomendas do governo, com a baixa base de comparação (novembro de 2003).
Fonte: Reuters Investors e IBGE