Neste ano, pela primeira vez desde 1999, quando houve a mudança no regime cambial, os alimentos subiram mais do que os preços administrados no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que é usado pelo governo como parâmetro no regime de metas de inflação.
De janeiro a novembro, o IPCA acumulou alta de 10,22%. Nesse mesmo período, os preços administrados, que incluem tarifas de energia elétrica, telecomunicações e combustíveis, subiram 13% e os alimentos, 14,97%. Até setembro, no entanto, os preços administrados ainda eram o grupo que mais pressionava a inflação, com variação acumulada de 7,56%, ante 5,66% dos alimentos.