Segundo o diretor de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maurício Borges Lemos, os setores agropecuário, de exportação, social, de pequenas e micro empresas e de infra-estrutura, incluindo o setor elétrico, cujos desembolsos já cresceram 40% até outubro, devem apresentar neste ano desempenho superior ao observado em 2002.
Borges admitiu, entretanto, que as indústrias de transformação e extratova-mineral vão ter um desempenho inferior ao do ano passado, tendo em vista que os investimentos do setor se destinaram a operações de reestruturação e não à construção de plantas novas. O setor industrial, que recebeu no ano passado R$15,5 bilhões do BNDES, deve chegar ao fim de 2003 com R$ 15,4 bilhões, uma redução de 0,9%.
No âmbito da Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame), os desembolsos para a compra de máquinas e equipamentos, totalizaram R$ 4,6 bilhões, de janeiro a outubro, com aumento de 39% sobre igual período do ano passado, quando as liberações atingiram R$3,3 bilhões. Para 2003, a meta do Finame é chegar a R$ 5,4 bilhões.
Para o segmento das micro, pequenas e médias empresas, os desembolsos do BNDES totalizaram R$ 7,9 bilhões, revelando incremento de 24% sobre o mesmo período de 2002