Economia

Agrônomos de Londrina debatem tecnologias voltadas à segunda safra

26 nov 2024 às 08:45

A AEA (Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina) marcou para 28 de novembro a 2ª edição da Reunião de Tecnologia para Produção de Segunda Safra. 


O evento vai reunir nomes importantes do cenário do agronegócio brasileiro para tratar de assuntos voltados à tecnologia no campo, principalmente sobre o aumento da produtividade do milho, que é o principal grão cultivado como segunda safra na região. O evento vai ser realizado na sede da AEA, na rua Kozen Igue, 345, a partir das 7h30.


Presidente da AEA, Renato Arantes afirma que a realização de eventos tecnológicos já se tornou uma tradição dentro da associação, como no caso da Reunião de Tecnologia para a Produção de Soja, que já está em sua 15ª edição. Agora, o debate sobre a segunda safra também vem ganhando espaço por conta da importância que ela tem para os produtores rurais do Norte do Paraná.


Ele comemora o fato de que a associação vem sendo palco para a difusão de tecnologias voltadas ao agronegócio, o que valoriza a categoria ao mesmo tempo em que capacita e promove o networking entre os profissionais. “As práticas agronômicas tornaram o país a fortaleza que é no ponto de vista de produção nacional e fortalecimento do PIB”, aponta. O clima favorável e a segurança política fazem do país um “ambiente perfeito” para a produção agrícola em larga escala.


Diretor técnico da AEA, Adriano Custódio explica que a segunda safra recebe esse nome por ser cultivada após a soja, que é considerada a primeira safra. Na região, a soja é cultivada entre os meses de setembro e março e, na sequência, entra a segunda safra, sendo o milho o mais cultivado, correspondendo a mais de 70% das áreas, seguido pelo trigo, feijão e aveia.


O conceito de segunda safra surgiu entre o Norte do Paraná e o Sul de São Paulo por volta da década de 1980, sendo um processo que envolve tecnologia, melhoramento genético e controle de pragas. Por isso, o evento vem de encontro às necessidades dos produtores, em que os principais gargalos tecnológicos que impedem o aumento da produtividade vão ser discutidos na reunião, como a fertilização e a nutrição das plantas.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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