Quarenta fazendas do estado do Paraná foram interditadas após a suspeita de focos de febre aftosa, anunciada nesta sexta-feira (21) inicialmente em quatro propriedades localizadas nos municípios de Loanda, Amaporã, Maringá e Grandes Rios. Juntas, as propriedades têm mais de 4 mil cabeças de gado. Vinte animais apresentaram o sintoma da doença.
O resultado dos exames fica pronto na terça-feira (25). Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues, há 90% de chance de os casos serem confirmados.
Ele informou que o foco no Paraná surgiu da criação pecuária do Mato Grosso do Sul. Os animais suspeitos de contaminação pela aftosa vieram do estado e foram comprados em um leilão em Londrina (PR).
Roberto Rodrigues informou ainda que o município de Toledo, no Paraná, também recebeu um grupo de animais do Mato Grosso do Sul para uma feira agropecuária. A feira já terminou e os animais estão isolados.
Segundo ele, dos 41 países que haviam colocado restrições à compra de carne brasileira até quinta-feira, 35 já haviam restringido também o produto vindo do estado do Paraná.
O governo federal já notificou a suspeita para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), aos países vizinhos do Brasil e àqueles com os quais há relação comercial.
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel, veio neste sábado (22) ao Paraná para verificar quais serão as medidas adotadas no estado.