A pandemia fez crescer exponencialmente a importância da internet para o comércio em geral. Uma pesquisa, promovida pela Connected Life, aponta que 68% dos brasileiros fazem pesquisas online antes de comprar em lojas físicas, e 74% preferem a facilidade do e-commerce.
Enquanto isso, um levantamento da McKinsey e da Aba (Associação Brasileira de Anunciantes) revela que 80% das empresas nacionais ainda engatinham no marketing digital, sendo 23% iniciantes e 57% emergentes.
Rita Figueiredo, Head Comercial da WSI Londrina, contabiliza que o comércio online acelerou dez anos em dois anos de pandemia, com o fechamento temporário das lojas físicas. “É o negócio do momento”, afirmou. Os números corroboram. Levantamento da SmartHint aponta que o faturamento do e-commerce cresceu 785% nos primeiros cinco meses deste ano em relação ao mesmo período antes da pandemia.
Outra pesquisa, do programa Digital AdSpend 2021 com a Kantar Ibope Media, indica que a publicidade digital movimentou R$ 30,2 bilhões no ano passado, aumento de 27% em relação ao ano anterior e 74,2% ante 2020.
Segundo a Head Comercial, o marketing digital deve captar clientes que realmente estão interessados em comprar através de um pente fino feito com ferramentas digitais. Ela acrescenta que o marketing digital tem custo e risco medidos, o que é muito vantajoso principalmente para pequenas e médias empresas.
Segurança
O processo para desenvolver o marketing digital de uma empresa inclui várias etapas e encontros semanais para definir a melhor metodologia de ação, o que confere segurança ao projeto. “Quem conhece o consumidor é o dono do negócio.”, explica Rita.
O primeiro passo para vender usando o marketing digital é identificar onde o cliente quer chegar, quem é o público e o que será vendido. A comunicação digital da empresa passa por uma rigorosa análise.
“Uma coisa é um site bonito, cheio de recursos, mas pesado demais. Outra coisa é um site amigável, fácil de navegar”, exemplifica a Head Comercial. Saber que equipamento o consumidor usa para acessar as informações da empresa, desktop, smartphone ou tablete, também contribui para o processo.
Novas e velhas gerações
Pesquisa da consultoria Kantar Ibope Media reforça a importância de conhecer muito bem o perfil do consumidor para efetivar a venda. O estudo mostra que as pessoas de 65 a 75 anos estão cada vez mais presentes nas redes sociais. De 2015 a 2022, a participação desse grupo cresceu 4.937% no Instagram, 886% no YouTube, 707% no Whatsapp e 255% no Facebook.
Essa democratização de acesso exige um melhor posicionamento e direcionamento das marcas em empresas para oferecer produtos e serviços que estejam de acordo com esse emergente mercado. “É um novo nicho a ser explorado pelo marketing digital, com atenção às demandas específicas desses consumidores, o que confirma a relevância desse segmento de publicidade”, afirma Rita.