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Perigo

Corpo de Bombeiros alerta para riscos a banhistas com a chegada do verão

Redação Bonde com AEN-PR
21 dez 2021 às 15:39

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- André Thiago/Sanepar
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Com a chegada do calor, as pessoas buscam as praias, rios e cachoeiras para se banhar e ter momentos de lazer, mas ainda há os que procuram as cavas da Região Metropolitana de Curitiba, ou em outras regiões do Estado, que são locais perigosos e impróprios para banho, não recomendadas pelo Corpo de Bombeiros.


As cavas são locais geralmente distantes ou em propriedades privadas, onde até mesmo o socorro fica mais difícil em uma situação de afogamento. Segundo a porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitã Keyla Karas, geralmente a água é imprópria para banho e esconde muitos riscos, principalmente aos que se arriscam fazendo saltos, o que pode potencializar lesões devido ao choque com a vegetação e pedras no fundo.

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“Os principais perigos das cavas são os que estão escondidos na água, como pedras e galhos, em que a pessoa pode se enroscar e não se soltar. Além disso, o próprio terreno arenoso dificulta a mobilidade do banhista dentro da água, fator que também contribui para o afogamento", explicou.

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Outro ponto importante é que não há Posto de Guarda-Vidas em áreas com cavas, portanto caso uma pessoa entre na água e aconteça uma emergência, terá que aguardar a chegada das equipes de socorro.

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A principal recomendação é que os veranistas procurem somente praias e rios onde há guarda-vidas militar ou civil, que são profissionais preparados para prestar todo o atendimento necessário em caso de afogamento.


"As cavas são locais em que não se consegue visualizar o fundo, que é irregular, e a pessoa não consegue ter uma noção do perigo. Por isso, a principal orientação é sempre procurar um local protegido por Guarda Vidas. Sabemos que chegou a época de calor e as pessoas procuram locais para se banhar, mas orientamos que busquem locais seguros", afirmou a capitã Keyla.

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Água


Além dos riscos de acidentes, os banhistas precisam estar atentos à qualidade das águas de cavas. Alguns destes lagos artificiais surgiram a partir escavações inativadas, que eram utilizadas para extração de minerais, e inundaram por meio de lençóis freáticos e incidência de chuvas. A extração desses minerais pode ter impacto na contaminação tanto do solo, quanto da água, o que traz riscos à saúde.

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Em caso de afogamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é acionar uma equipe de emergência. “Em caso de afogamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é não realizar o salvamento sozinho. Nós temos inúmeras situações de pessoas que tentam salvar alguém que está se afogando e acabam se tornado outra vítima. Nossa orientação é de que se disponibilize algum material flutuante à pessoa que está se afogando, como uma boia, uma garrafa plástica, ou algo que a mantenha na superfície, e acione o mais rapidamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone pelo 193”, orienta a capitão Keila.


Alerta


A instituição está reforçando a conscientização sobre as cavas para alertar a população a não frequentar esses locais. No último dia 5, um adolescente de 12 anos morreu afogado em uma cava no bairro Campina da Barra, na cidade de Araucária, na RMC. O corpo foi resgatado pelo GOST (Grupo de Operações de Socorro Tático).

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