Nem o judô nem Willian Lima figuravam na lista de favoritos a medalhas. Neste domingo (28), o duplo prognóstico virou só curiosidade quando o atleta do interior de São Paulo alcançou a final da categoria até 66 kg e a medalha de prata, o primeiro pódio do Brasil nos Jogos de Paris-2024.
O brasileiro chegou ao duelo final após um combate amarrado com o cazaque Gusman Kyrgyzbayev, bem mais experiente, com um ippon, o golpe decisivo no judô, no Golden Score.
Leia mais:
Oito restaurantes brasileiros estão entre os cem melhores do 50 Best América Latina
Adultos com diabetes quadruplicam em três décadas e a maioria não recebe tratamento
Autor de atentado deixou mensagem a pichadora do 8/1 e chamou escultura no STF de 'estátua de merda'
Música 'Unstoppable' foi usada em clipe por homem antes de se explodir em Brasília
Se o resultado final era o esperado, o dia de Lima foi surpreendente. O atleta do Pinheiros figura entre os melhores do mundo, mas não entre os líderes da categoria, como Abe.
O judoca nascido em Mogi das Cruzes, que preferia a natação quando criança, contou também com a sorte. Abe e o campeão europeu, Denis Vieru, da Moldávia, estavam do outro lado da chave.
MEDALHAS PARA O BRASIL
A conquista mantém a escrita do judô no país, que desde o pioneiro bronze de Chiaki Ishii, em Munique - 1972, já coleciona 25 pódios olímpicos. A modalidade não falha em trazer medalhas para o Brasil esde Los Angeles - 1984.
Lima é também o primeiro finalista olímpico do judô masculino desde Tiago Camilo e Carlos Honorato, que foram prata em Sydney - 2000.
Vinda da repescagem, Larissa Pimenta ainda tentaria um bronze em Paris na sequência da programação.