Brasil

Trigo começa a ganhar a paisagem nos campos na região Sul do Brasil

28 abr 2024 às 09:30

O outono chegou e com ele a paisagem no campo começa a mudar, no sul do Brasil. As lavouras de soja, milho vão dando lugar ao trigo e outras culturas de inverno.


A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta um aumento de 4,6% na área de plantio de trigo em relação à safra anterior, totalizando 1,1 milhão de hectares no Estado. 


Esse crescimento é impulsionado tanto pelo preço atrativo quanto pela crescente demanda interna, além dos incentivos governamentais visando reduzir a dependência do país pela importação do grão.


No Paraná, o trigo assume um papel de destaque entre as culturas de inverno. O plantio já se inicia na região Norte, onde o clima ainda é mais ameno, e progressivamente se estende às áreas mais frias do Estado, finalizando até junho. 


Os agricultores, naturalmente, monitoram de perto as previsões do tempo, moldando suas estratégias.


O engenheiro agrônomo da Belagrícola, Alexandre Yamamoto, destaca a transição do El Niño para a La Niña, sinalizando um inverno mais úmido e frio na região sul do Brasil. 


Esse cenário tende a favorecer o desenvolvimento das plantas ao garantir uma maior disponibilidade de água no solo durante o ciclo da cultura, ao mesmo tempo que reduz o estresse hídrico, essencial para uma produção saudável. 


No entanto, há desafios a serem enfrentados, como o excesso de chuvas, que pode complicar o plantio e a colheita, e as geadas tardias, que representam uma ameaça às plantas em desenvolvimento.


O momento do plantio é importante para o sucesso da safra, alerta Yamamoto. O atraso, muitas vezes causado por condições climáticas desfavoráveis, pode resultar em uma série de complicações, incluindo a redução da produtividade, o aumento de doenças e pragas, além de dificuldades na colheita e na qualidade dos grãos. 


Por outro lado, diz o engenheiro agrônomo, semear no tempo adequado traz uma série de benefícios, como a menor incidência de doenças e pragas, a melhoria da qualidade dos grãos e a possibilidade de cultivo subsequente de outras culturas, otimizando o uso da terra.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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