Um intenso tiroteio na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, que se estendeu desde a manhã até o final da tarde desta segunda-feira (10), deixou três suspeitos de tráfico mortos e três policiais militares feridos, incluindo o comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) local, capitão Vinícius de Oliveira. Foram presos oito homens, também suspeitos de ligações com o tráfico no local.
O subcomandante do Batalhão de Choque, major Vinícius Carvalho, disse que o confronto começou quando traficantes atacaram a base da UPP, mas não soube dizer o motivo que levou os criminosos a fazerem isso.
"A operação contou com 120 policiais e teve início porque os criminosos atacaram a base da UPP Pavão. Neste primeiro confronto, um marginal foi baleado, ele estava com um [fuzil] AK47. E um segundo foi baleado, com uma pistola. Na parte da tarde, vários criminosos ficaram encurralados na parte da mata, quando houve uma negociação e eles se renderam", relatou o major.
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De acordo com uma líder comunitária local, o ataque à UPP ocorreu após um jovem, que teria ligação com o tráfico, ter sido morto pela PM. "Começou a partir do momento em que esse rapaz morreu. A informação que eu tive é que um policial atirou no rosto dele, com intenção de matar. A comunidade nunca foi contra a UPP. Somos contra algumas situações que acontecem aqui, como covardia e agressão a trabalhador. Somos contra alguns policiais", disse a liderança, que pediu para preservar seu nome por questões de segurança.
Um dos suspeitos mortos despencou de uma ribanceira com aproximadamente 50 metros, após ser alvejado por policiais. O subcomandante do Choque negou que ele tivesse sido atingido por PMs em um dos helicópteros da corporação que participava da operação e disse que a causa da morte será conhecida após a perícia.
Foram apreendidos seis fuzis, duas pistolas, munição e aproximadamente 8 quilos de cocaína, segundo a PM.