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Delação premiada

Ronnie Lessa relata ida a motel abandonado para testar arma contra Marielle

UOL/Folhapress
04 jun 2024 às 18:25
- Pixabay/Ilustrativa
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O ex-policial militar Ronnie Lessa contou ter ido a um motel abandonado para testar a submetralhadora usada para matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 2018. O relato foi feito no âmbito do acordo de delação premiada firmado com a Polícia Federal e a PGR (Procuradoria-Geral da República). Órgãos ainda investigam se conteúdo da delação é todo verdadeiro.

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O que disse Lessa
Ex-PM detalhou "testes mecânicos" feitos com a arma do crime. Lessa explicou que esse tipo de teste é de praxe, já que toda arma equipada com supressor de ruídos "tem que estar muito bem alinhada". "Senão pode ocasionar um acidente até grave para o atirador", completou. O vídeo do depoimento foi obtido pelo jornal O Globo e divulgado nesta terça-feira (4).

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Lugar escolhido foi um motel abandonado na Estrada do Catonho. O local fica em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. "Aproveitei para efetuar os disparos com a submetralhadora MP5, utilizada no homicídio da vereadora Marielle. Eu aproveitei para testá-lo, para saber se o supressor de ruídos estava efetivamente bem adaptado e se realmente estava abafando", disse Lessa.

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Foram disparados cinco ou seis tiros, "no máximo". Os projéteis atingiram um barranco próximo ao que seria "uma nova série de apartamentos que, na verdade, ficou inacabada", continuou o ex-PM. "Eu disparei uma rajada curta, de uns cinco ou seis tiros, no máximo. (...) [Era] Um barranco pequeno. Eu posicionei a metralhadora, engatilhei e disparei".


É possível que os projéteis ainda estejam alojados no barranco. "Como nós sabemos, um disparo feito na terra não ultrapassa 30, no máximo 40 centímetros, de penetração. É de fácil resgate", afirmou. "Eu não tive a preocupação de catá-los. É muito provável que se ache".

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"Em se tratando de uma, digamos, missão que não poderia ter erros, então eu fui ter a certeza de que a arma estava em condições de ser empregada", disse Ronnie Lessa, em depoimento.


Envolvidos
Ronnie Lessa foi denunciado como executor da morte de Marielle. Em delação à PF, ele disse que a morte da vereadora lhe renderia um loteamento irregular na zona oeste do Rio e um lucro estimado de mais de US$ 20 milhões (cerca de R$ 105 milhões, pela cotação atual).


Irmãos Brazão e delegado foram denunciados por envolvimento no crime. O deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, seriam os "mentores intelectuais" do assassinato de Marielle. Já o delegado Rivaldo Barbosa teria ajudado no planejamento e recebido propina para atrapalhar as investigações. Os três negam as acusações.


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