O policial civil José Maria de Oliveira e Silva, de 57 anos, foi morto a tiros ao tentar evitar que bandidos fugissem com o dinheiro que haviam roubado de um caixa eletrônico que tinham acabado de explodir em Jumirim, a 157 quilômetros de São Paulo. Um bandido também morreu e outro foi baleado durante a troca de tiros.
A quadrilha, com pelo menos seis integrantes, explodiu o caixa eletrônico do Banco do Brasil, única agência bancária da cidade. Quando iniciavam a fuga, foram cercados pela polícia e houve troca de tiros. O tiroteio levou pânico à cidadezinha de 2.801 habitantes.
Um dos disparos atingiu o investigador Silva, lotado na Polícia Civil de Tietê, e que morreu no local antes mesmo de receber qualquer atendimento de socorro. O bandido Sidnei Feitosa, de 29 anos, também foi atingido e morreu quando era levado para o hospital. Ele já tinha passagem por roubo a banco. Outro integrante da quadrilha, Evangelista da Silva Almeida, ferido a bala, foi levado para a Santa Casa de Tietê e permanecia internado sob escolta. Os outros bandidos conseguiram furar o cerco.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba monitorava o bando havia dois meses e tinha a informação de que os bandidos poderiam agir em Jumirim. O grupo já havia explodido caixas eletrônicos em Piracicaba, no interior de São São Paulo. Os policiais pediram apoio aos policiais de Jumirim e de Tietê. O assalto ocorreu um pouco antes do horário esperado e a força policial tentou impedir a fuga.
A viatura em que estava o investigador foi atingida por vários disparos. Silva foi atingido na cabeça. O corpo do policial foi sepultado hoje em Tietê. A polícia montou um cerco na região, com apoio de um helicóptero, mas não conseguiu capturar outros integrantes do bando.