O Ministério da Infraestrutura afastou o risco de uma nova greve dos caminhoneiros, mesmo após as ameaças feitas por algumas lideranças de motoristas irritados por causa do anúncio de mais um aumento no diesel pela Petrobras nesta segunda-feira (1).
Dentro da pasta, quem acompanha o assunto avalia que a intimidação por parte de grupos isolados virou rotina toda vez que aparece algum motivo para insatisfação na categoria. Na prática, porém, já ficou claro que tais lideranças não têm capacidade de articulação nacional para produzir um estrago nas proporções da paralisação de 2018.
Desde o grande protesto que parou o país, o barulho em torno de alguma tentativa de greve aconteceu nove vezes em 2019, três em 2020 e uma neste ano. Sempre sem sucesso.
Nesta segunda, depois que a Petrobras anunciou o novo aumento de preços, grupos de motoristas que participaram da ameaça de greve mais recente voltaram a falar no assunto.