Brasil

Minha história

25 jul 2018 às 20:22

A paranaense Maria Aparecida Alves, 54 anos, reconhece a gratidão de quem apoia a sua família. Mas agora a luta está ainda mais difícil. "Faz dois meses que parou de chegar a ajuda que tinha". Ela se refere aos LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), benefício que recebia por conta da deficiência do filho. Diz que um advogado pegou o caso. "O Ariel tem 11 anos, passou da hora de nascer e ficou com problema. Não enxerga, não anda, não come sozinho e até levanto de noite para ver se ele tá descoberto porque não consegue se cobrir". Moradora de Paiquerê, desloca-se com o filho todos os dias para Londrina onde Ariel faz acompanhamento. Entre as atividades que ajudam em seu desenvolvimento está a equoterapia e a natação. "Ele está firmando melhor com a natação." Sem condições de trabalhar fora, Maria conta que é uma mulher muito simples. "Vivo por ele. Antes eu trabalhava em casa de família. Entrei e já saí da escola. Tinha que ajudar o pai na roça. Meu marido, o José, também não tem estudo. Ninguém tem leitura. Só sei escrever meu nome e agora os vizinhos é que ajudam com fralda e leite porque sem o benefício ficou mais complicado", aponta. "É uma criança que sempre vai depender da gente. Eu durmo e levanto cansada, mas tenho que ser forte. Doente ou não, tem que ser forte." Quem puder ajudar Maria: Fone: (43) 99997-2078. (Walkiria Vieira/NOSSODIA)


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