Uma equipe de 3 médicos e 25 estudantes de medicina de Campo Mourão (Centro-Oeste) prestará serviços humanitários de saúde aos moradores que residem no município de Prainha (PA) e vivem em situação de vulnerabilidade social.
Parte dos expedicionários embarca do aeroporto de Maringá (Noroeste), neste sábado (23), com destino a São Paulo (Guarulhos). E em seguida vão até Santarém (PA). De lá, eles se juntam ao restante do grupo – que virá de outras localidades – e seguem num barco até os vilarejos de Boa Vista do Cuçari e Itamucuri, às margens do Rio Amazonas.
A viagem deve levar cerca de 20 horas e a distância percorrida entre Campo Mourão e Prainha (PA) será de 3.386 km. O grupo fica nas comunidades ribeirinhas até o dia 3 de dezembro, quando retornam ao Paraná.
Leia mais:
Acidente em Minas Gerais é o mais fatal em rodovias federais, segundo série histórica da PRF
Carga de carreta em acidente em Minas Gerais estava acima do peso, diz polícia
Motorista envolvido em acidente em MG estava com CNH cassada e polícia quer prendê-lo
Sobe para 41 número de mortos em acidente em Minas Gerais
“O objetivo é ajudar as pessoas a ter mais qualidade de vida. Como a região é de difícil acesso, grande parte dos moradores não tem acesso a saneamento básico, a energia elétrica, a serviços de saúde e muitos deles nunca falaram com um médico”, explica Eufânio Saqueti, urologista, coordenador da expedição e professor do curso de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão.
Do próprio bolso
Essa é a terceira vez seguida que os expedicionários paranaenses realizam trabalho voluntário no Norte do Brasil. Ao longo de dez dias, a equipe pretende realizar 1.400 consultas ambulatoriais, fazer 60 pequenos procedimentos cirúrgicos (vasectomias, retiradas de hérnias, lipomas e drenagem de cistos sebáceos), distribuir medicamentos e materiais para atendimentos emergenciais.
Para isso, eles estão levando 10 mil cápsulas de comprimidos, analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos - entre outros itens - que eles mesmos compraram e arrecadaram em hospitais e clínicas particulares ao longo do ano. Todas as caixas foram embaladas de acordo com as normas vigentes para preservar a qualidade dos insumos e medicamentos.
Os custos da viagem com passagens aéreas e alimentação também estão sendo pagos pelos próprios voluntários. Cada um deve desembolsar cerca de R$ 4 mil para essa expedição.
Continue lendo na Folha de Londrina: