Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella, morta em 29 de março de 2008, conseguiu uma vitória na Justiça. Ela havia solicitado a retirada do livro "Isabella" do mercado. Segundo determinação da 1ª Vara Cível de Santana, de São Paulo, todos os exemplares do livro ‘Isabella’, distribuidos inicialmente na região Sudeste do País devem ser recolhidos
A publicação recém lançada causou polêmica porque inocenta o pai e a madrasta da menina e ainda relata o fato como tendo sido um acidente doméstico. A menina de 5 anos morreu após sofrer uma queda do sexto andar do prédio onde morava o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna carolina Jatobá, na Vila Mazzei, na zona norte da capital. O livro, de autoria de Paulo Roberto Papandreu, clínico geral no Rio Grande do Sul.
Segundo a advogada de Ana, Cristina Christo, a capa da publicação tem imagem da menina usada sem a autorização da família.
A ação enviada na terça-feira, 29, ao Fórum Regional de Santana é contra o escritor Paulo Roberto Papandreu, de 53 anos, e a gráfica e editora Pallotti, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Acusados por homicídio, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá negam o crime. O pai da menina disse que no dia da morte de Isabella, ele a mulher, a garota e outros dois filhos haviam chegado da casa do pai de Anna Carolina.
Como as crianças dormiam, ele subiu e deixou Isabella na cama. Em seguida, Alexandre desceu para pegar as outras crianças e a mulher no carro. Ao entrar em casa Isabella já estava caída no jardim do prédio. A tela de proteção da janela do quarto onde ela estava foi cortada.
Na versão de Alexandre, alguém teria entrado no apartamento no momento em que a garota ficou sozinha, porém a polícia não encontrou sinais de arrombamento. No dia 2 de abril, a polícia decretou a prisão temporária do casal, que se entregou à Justiça no dia 3. Eles estão presos na Penitenciária de Tremembé.