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Em cargas apreendidas

Inmetro desenvolve produtos para auxiliar polícia na identificação de drogas

Folhapress
11 abr 2024 às 19:23

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- PMPR/Arquivo - Ilustrativo
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O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) desenvolveu dois novos reagentes para identificar traços de cafeína e metanfetamina em cargas de drogas apreendidas em todo o país.

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Por ter ação estimulante, alguns traficantes adicionam cafeína à cocaína para aumentar a quantidade produzida. Já a metanfetamina é encontrada em comprimidos de ecstasy, principalmente. Ao entrar em contato com as substâncias, os reagentes mudam de cor.

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Segundo o presidente do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, o uso desses produtos serve para que a identificação de drogas pelas polícias seja feita de forma mais rápida e sem equívocos nas análises forenses.


Quando os agentes erram a substância apreendida no boletim, há possibilidade de questionamento e anulação do processo. "Com a entrega desses dois últimos materiais, já temos um total de nove produtos disponibilizados para as polícias. E mais quatro devem ser disponibilizados ainda em 2024", disse Brito.

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Dentre os materiais já entregues, está um reagente para identificar cocaína em apreensões.

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Os novos reagentes foram desenvolvidos com apoio da Capes (Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do Procad (Programa Nacional de Cooperação Acadêmica).


A Capes é uma das agências que financia a produção desses materiais. A organização contrata pesquisadores bolsistas e financia a compra de materiais, serviços e equipamentos necessários.
O trabalho de concepção dos produtos também conta com o apoio da PF (Polícia Federal), que fornece drogas apreendidas para os pesquisadores -após autorização judicial-, distribui materiais de referência e participa de discussões técnicas.


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