O horário de verão termina nesta semana em Brasília e em dez Estados das Regiões Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). À meia-noite de sábado, os relógios deverão ser atrasados em uma hora.
No verão passado, o consumo de energia no horário de pico foi 4,4% menor no Sudeste e Centro-Oeste. O porcentual equivale ao abastecimento de uma cidade com cinco milhões de habitantes no período. A alteração não é feita nas Regiões Norte e Nordeste por causa do ganho considerado pequeno, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
No Brasil, o horário de verão - que surgiu de uma ideia dada pelo inventor americano Benjamin Franklin em 1784 - foi adotado pela primeira vez em outubro de 1931, atingindo todo o território nacional. Desde 1985, o sistema é adotado anualmente, mas com abrangência sucessivas vezes reduzida - em 2003, chegou ao atual formato.
Desde 2008, foram estabelecidas datas fixas para o início e o término da modificação. Assim, o horário de verão sempre começará à zero hora do terceiro domingo de outubro, para terminar à meia-noite do terceiro sábado de fevereiro do ano seguinte - a menos que seja o sábado de carnaval, quando então o fim do horário será adiado para o sábado seguinte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.