Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
"Democracia Inabalada"

Governo Lula recicla lema do STF, chama ato do 8/1 de 'Democracia Inabalada' e espera 500 convidados

Julia Chaib e Victoria Azevedo - Folhapress
04 jan 2024 às 09:55

Compartilhar notícia

- Marcelo Camargo/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ato que marcará um ano dos ataques golpistas às sedes dos três Poderes, em Brasília no próximo dia 8, deve reunir no Congresso Nacional cerca de 500 convidados, entre autoridades e representantes da sociedade civil.


O evento será chamado de "Democracia Inabalada", mote da campanha lançada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em resposta aos atos de 8 de janeiro.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Naquele dia, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes na capital federal. Em poucas horas, manifestantes destruíram patrimônio público e vandalizaram áreas internas dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF.

Leia mais:

Imagem de destaque
Neste sábado

Jogadora do Corinthians bate o carro, atropela mulher, tenta fugir e é impedida de deixar local

Imagem de destaque
Julgamento

STF tem cinco votos para manter prisão do ex-jogador Robinho

Imagem de destaque
Veja ranking

Oito restaurantes brasileiros estão entre os cem melhores do 50 Best América Latina

Imagem de destaque
Análise global

Adultos com diabetes quadruplicam em três décadas e a maioria não recebe tratamento


No ato da semana que vem, está previsto um momento simbólico relacionado a obras que foram danificadas nas invasões no dia 8. Um deles será entrega simbólica da tapeçaria de Burle Marx na qual vândalos urinaram durante os ataques. 

Publicidade


A peça já passou por restauro e, em outubro, voltou a ser exposta no Congresso Nacional. Ainda será parte da cerimônia a restituição simbólica de um exemplar da Constituição Federal furtada do STF pelos golpistas e posteriormente recuperada.


O próprio presidente Lula (PT) está engajado no evento e convidou pessoalmente ministros do STF a comparecer. Durante uma reunião ministerial em dezembro, convocou todos os seus 38 ministros para ir ao evento.

Publicidade


Imagem
Lula adia retorno a Brasília e prorroga folga da virada do ano
Nesta quarta-feira (3) o presidente Lula (PT) decidiu não retornar a Brasília, como estava inicialmente previsto, prorrogando a sua folga de fim de ano na base militar Restinga da Marambaia (RJ).


Segundo documento de preparação do evento elaborado pelo Palácio do Planalto e obtido pela Folha de S.Paulo, além de Lula e dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, são esperados ministros de tribunais superiores, governadores, ministros, prefeitos, membros do corpo diplomático, presidentes de estatais, parlamentares, prefeitos e representantes de confederações patronais.


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também é listado como participante do ato.

Publicidade


A Secretaria-Geral da Presidência ainda enviou ao Senado, que está organizando o ato, pedidos para convites de 130 movimentos sociais e sindicais, além de entidades da sociedade civil organizada. Entre eles, estão os integrantes do Conselho de Participação Social, que reúne 68 membros da sociedade civil.


Membros do governo enviaram convites a prefeitos de capitais e governadores na última semana de 2023.

Publicidade

 Uma lista com todos os confirmados deve ser formulada até sexta-feira (5).


O governo deixou claro que cada convidado deverá arcar com as próprias despesas e organizar a ida a Brasília. Isso pode gerar ausências.

Publicidade


No evento, deverão ocorrer discursos de seis autoridades: Lula, Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, presidente do STF, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso, e Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte.


Também são esperados no ato o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a ex-presidente do STF Rosa Weber e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja.

Publicidade

Um interlocutor de Lula que está envolvido na organização do evento afirma que defendia que o ato ocorresse no próprio Planalto, por motivos de segurança.


Imagem
Empresário de Londrina é 1º denunciado sob acusação de financiar 'quebra-quebra' em Brasília
O empresário Pedro Luis Kurunczi, de Londrina, é o primeiro denunciado sob a acusação de financiar os ataques golpistas d


O plano de segurança para o 8 de janeiro de 2024 será fechado nesta quinta (4), em reunião conjunta de autoridades do Distrito Federal e do governo federal.


Devem participar do encontro representantes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, da Força Nacional, da Secretaria de Segurança Pública do DF, do Senado, da Câmara, do Supremo e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).


O Ministério da Justiça constatou a convocação de atos contra Lula em todos os estados, inclusive no Distrito Federal, mas sem grandes adesões. Até o início da semana, a expectativa de eventuais protestos não causava preocupação nas autoridades porque eram considerados desarticulados.


Ainda assim, já está previsto o monitoramento diário e o reforço do policiamento na data.


Segundo o secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, haverá o incremento também de agentes de outros órgãos.


"[Haverá] Cuidados das polícias legislativas com as respectivas Casas, até porque haverá o evento no Senado Federal e efetivo do Exército para a segurança do Planalto, caso haja demanda", disse.

O monitoramento de convocações nas redes está sendo feito pela área de cyberlab do Ministério da Justiça.


"Há sinais detectados que estão chamando [atos], mesmo depois de toda a gravidade do que aconteceu e da consequência, com a prisão de pessoas. Ainda assim você tem indicativos abertos chamando para manifestações em todos os estados", afirmou à Folha de S.Paulo na semana passada o secretário Nacional de Segurança Pública da pasta, Tadeu Alencar.


Imagem
Lula veta isenção de Imposto de Renda para ganhos até R$ 2.112 em apostas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou neste sábado (30), com vetos, a lei que regulamenta as apostas de alíquota fixa, como as chamadas bets, e também a autorização para cassinos online.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo