O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta quinta-feira (12) a quinta etapa da Operação Publicano em Londrina e Quatiguá.
Foram expedidos quatro mandados de prisão preventiva, 20 de condução coercitiva, 14 medidas cautelares para colocação de tornozeleiras eletrônicas e 36 mandados de busca e apreensão.
O auditor Luiz Antônio de Souza, a esposa e a irmã dele, e um empresário de Quatiguá foram presos. Souza, que foi o principal delator da operação, perdeu o acordo de delação premiada por ter mentido e por permanecer comento os crimes mesmo estando detido.
Nesta fase, a investigação chega a empresários, autoridades e laranjas envolvidos em um esquema de cobrança de propinas na Receita Estadual do Paraná. Os mandados abrangem outras nove cidades: Curitiba, Maringá, Assaí, Joaquim Távora, Siqueira Campos, Quatiguá (todas no Paraná), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Fartura e Barão de Antonina (ambas no estado de São Paulo).
A Publicano investiga crimes de organização criminosa, associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva tributária, extorsão, falsidade ideológica e lavagem de ativos.
(Com informações da rádio CBN Londrina)