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Morta por overdose

Ex-namorado e coach de Djidja Cardoso são presos por incentivo ao uso de cetamina

Yuri Eiras - Folhapress
08 jun 2024 às 14:45
- Reprodução/Instagram
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A Polícia Civil do Amazonas prendeu nesta sexta-feira (7) o ex-namorado de Djidja Cardoso, 32, Bruno Roberto, e o treinador físico Hatus Silveira, por suspeita de envolvimento em um suposto grupo religioso que incentiva o uso de cetamina.


Dilemar Cardoso, conhecida como Djidja Cardoso, foi encontrada morta em casa no dia 28 de maio, em Manaus, por suspeita de overdose de cetamina, um anestésico com potencial de sedação e propriedades psicodélicas. 

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Um laudo do IML (Instituto Médico-Legal) aponta depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares como causa da morte.

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A Polícia Civil ainda trata o caso de Djidja como morte a esclarecer e segue ouvindo depoimentos.

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Ela era empresária e ficou famosa ao atuar entre 2016 e 2020 como a personagem sinhazinha do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins.


A polícia investiga se a família de Djidja participava de uma seita religiosa responsável por distribuir e incentivar o uso da cetamina. O grupo, segundo depoimentos, tinha o nome de 'Pai, Mãe e Vida'.

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A defesa de Bruno Roberto Lima, o ex-namorado de Djidja, não foi encontrada. A reportagem ligou e mandou mensagens para o advogado que representa Hatus Silveira, mas não houve resposta. Na segunda-feira (3), Silveira publicou no Instagram um texto em que nega envolvimento com a família de Djidja e nega o uso de cetamina.

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"Não tenho nada a ver com essa família", escreveu. "Eles estavam tão influenciados na droga que queriam que todos entrassem e fizessem parte. Eu pelo conhecimento que tenho saí fora."

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Silveira se apresenta como coach e era o preparador físico de Djidja. Seu nome, contudo, não consta no Conselho Federal de Educação Física.

A mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso Rodrigues, 53, e o irmão dela, Ademar Farias Cardoso Neto, 29, foram presos no dia 30, junto com mais quatro pessoas, por suspeita de participação na seita.

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A defesa da mãe e do irmão de Djidja entrou com pedido de incidente de insanidade mental.

O ex-namorado de Djidja chegou a prestar depoimento na segunda e foi liberado. Hatus Silveira foi ouvido pela polícia na terça-feira (4). À polícia, o ex-namorado comentou sobre a suposta seita.

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"Ele relatou que efetivamente os autores do fato administravam uma espécie de seita. Existia uma conduta de tentar induzir a outras pessoas a utilização da cetamina", afirmou a jornalistas na segunda o delegado Cícero Túlio.


A investigação começou há cerca de 40 dias e apura a existência de uma seita associada a suspeitas de casos de estupro e cárcere privado. Os líderes do grupo, diz a polícia, persuadiam seguidores a acreditar que, ao usarem compulsivamente a cetamina, poderiam alcançar um plano superior.

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Durante a operação foram apreendidas centenas de seringas, produtos para acesso venoso, agulhas e cetamina, além de celulares, documentos e computadores. Também foi alvo de buscas uma clínica veterinária suspeita de fornecer o fármaco de forma ilegal.


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Em entrevista coletiva nesta sexta, delegados mostraram preocupação sobre a exposição do caso.

"Mesmo após a morte, a pessoa preserva o direito à imagem. Por isso, estamos acompanhando a publicação de conteúdos ofensivos à imagem de toda essa família e ressaltamos que a Polícia Civil não compactua com a divulgação excessiva dessas imagens", afirmou o delegado-geral adjunto Guilherme Torres.

Também não está esclarecida as circunstâncias da morte da avó de Djidja, Maria Venina de Jesus Cardoso, 84, em junho do ano passado. O delegado Ricardo Cunha, titular da Dehs (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros), disse que "houve uma suposta morte de forma estranha" da avó e que existem especulações em torno da morte, mas que nenhuma hipótese é considerada ainda pela polícia.


Além da mãe e do irmão de Djidja, do ex-namorado e do coach, também foram presos por suspeita de pertencerem ao grupo Marlisson Vasconcelos Dantas, Verônica da Costa Seixas, 30, e Claudiele Santos da Silva, 33, funcionários da Belle Feme, uma rede de salões de beleza da família.

A cetamina (também chamada de ketamina ou quetamina) é um fármaco anestésico dissociativo, com potencial de sedação e propriedades psicodélicas que podem causar relaxamento e sensação de bem-estar.

A substância foi sintetizada em 1962 pelo químico Calvin Lee Stevens, professor da Wayne State University, nos Estados Unidos. Anos depois, foi testada em ensaio clínico e passou a ser utilizada como anestésico.

A partir dos anos 1970, a substância passou a ser usada de forma ilícita como droga recreativa. No Brasil, é conhecida entre os usuários pelos nomes Keta, Keyla ou Key.

O uso mais comum da cetamina é o sedativo. A substância é utilizada como anestésico para humanos e para animais. No caso dos humanos, o uso mais comum é o da escetamina, que é uma das variedades da molécula de cetamina.

O fármaco possui uso restrito e não pode ser comercializado para uso individual.

A droga induz a um estado sedativo, fazendo os usuários se sentirem relaxados e gerando alterações das percepções visuais e auditivas. Em alguns casos, a pessoa sente dificuldade em se locomover e coordenar os movimentos.

Em doses mais altas, acontece o que os usuários chamam de o "buraco da K" ou "K-hole", situação em que o usuário não consegue se mexer.


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