A campanha do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para promover a redução do uso de sacolas plásticas no País, Saco é um Saco, tem sido utilizada por aproveitadores que se dizem parceiros da iniciativa para, assim, conseguir dinheiro de lojas. Segundo a pasta, essas pessoas convencem prefeituras e instituições a investirem em ações para o consumo consciente de sacolas plásticas que não acontecem.
Uma das situações ocorreu na região de Barra Velha, Santa Catarina. Um suposto representante do ministério procura lojas e entidades oferecendo a realização da campanha. O serviço incluiria a impressão das marcas dos interessados em sacolas retornáveis, com valores entre R$ 200 e R$ 300. De acordo com o ministério, dois supermercados, uma escola, um mercado, duas padarias, uma loja de R$ 1,99, uma loja de pesca e até uma igreja caíram no golpe do estelionatário, que desapareceu com o dinheiro levantado.
"A campanha Saco é um Saco não tem intermediários e o contato entre os interessados e o ministério se dá diretamente por meio do corpo técnico de servidores públicos", diz o órgão. E ressalta que "não há "levantamento de recursos" para a realização da iniciativa em municípios, nem contratação de cooperativas" para fazer sacolas retornáveis em nome da campanha.