A adoção do horário de verão é um tema que divide a opinião dos brasileiros. Enquanto alguns segmentos comemoraram o descarte da medida pelo governo federal, o setor de bares e restaurantes lamentou.
De acordo com Eduardo Flore, diretor executivo da Regional Norte da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) havia uma expectativa de redução de custos e aumento de pelo menos 15% do faturamento com a volta do horário de verão.
“Quando há o prolongamento de uma hora ou duas por dia, nós atraímos mais público e reduzimos custos, principalmente com energia, que reflete de uma forma positiva nos caixas dos proprietários”.
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Atualmente, Flore avalia o setor como pouco aquecido, se comparado no período pós-pandemia. A expectativa agora é que neste verão seja possível reverter o prejuízo e que o baixo movimento, maior queixa dos proprietários, tenha uma melhora.
Junto da procura reduzida dos consumidores, o aumento do valor da matéria-prima, como alimentos e bebidas, também tem se tornado um problema para o setor.
“Diversos obstáculos acabam chegando até os clientes. O bar ou restaurante também precisa de uma margem de segurança dentro da diversificação dele, mas o aumento do valor dos alimentos acaba refletindo no preço final do produto comercializado”, explica o diretor executivo. Além dessas dificuldades, ele também cita complicações ao adquirir alvará e certidões advindas do município, e o alto valor de impostos cobrados.
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