Brasil

Agricultura: rastreabilidade e certificação são indispensáveis para a soja

15 set 2024 às 11:30

Londrina recebeu no dia 5 de setembro a 15ª Reunião Anual de Tecnologia para Produção de Soja, evento técnico realizado AEA (Associação de Engenheiros Agrônomos). Foi um momento para discutir, dentro do setor, os rumos da produção do grão, que no ciclo 2023/2024 está estimada em 297,54 milhões de toneladas.


Adriano Custódio, diretor técnico da associação, destaca que o objetivo é a transferência de tecnologia para o produtor rural. É um momento de troca para os profissionais do setor, visando abordar os desafios para incremento de produtividade e renda da propriedade rural - sempre tendo a sustentabilidade ambiental e social como norte.


“O uso de tecnologias é algo cada vez maior para o produtor se manter na atividade. A questão de soja baixo carbono é o que vai nortear agora, inclusive, a exportação dessa commodity e facilitar que o produtor tenha rentabilidade. A gente acredita que no Paraná e no Brasil esse é um diferencial”, aponta.


O engenheiro agrônomo André Dobashi, presidente da Câmara Setorial da Soja no Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), avalia que um tema ainda sensível no campo é a gestão de custos. A sua participação no evento foi para mostrar a evolução da rentabilidade da cultura nos últimos anos e de sua viabilidade, assim como as políticas públicas que devem ser levadas para a cadeia para que o grão continue prosperando.


“Estamos passando por uma fase de dificuldade climática, e isso é uma dificuldade quase tradicional na cultura da soja. Ela é cíclica, mas é muito presente na vida do agricultor e estamos sofrendo isso. A gestão de custos é imprescindível para que haja viabilidade econômica na cultura, mas não podemos avançar sozinho”, explica o presidente, que reforça o papel das políticas públicas. 


Falando de rentabilidade, Dobashi é enfático ao dizer que os preços altos da soja praticados no período da pandemia da Covid-19 foram exceção. Ele cita uma demanda reprimida e a falta de produto no mercado, e um salto em exportações que não são normais - resultando na escalada de preços de várias commodities.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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