As vendas on-line devem movimentar R$ 205,11 bilhões até o fim de 2024, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A estimativa é de 418,6 milhões de pedidos, realizados por cerca de 91 milhões de consumidores.
A expectativa reflete o comportamento típico do fim de ano, marcado por promoções como Black Friday e Natal, que impulsionam o consumo digital.
O aquecimento do e-commerce, principalmente nesta época do ano, tende a atrair golpistas e, se compradores não estiverem em alerta, correm o risco de serem vítimas de links falsos, sites clonados e promoções fraudulentas.
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Um estudo realizado pela Branddi, empresa de proteção de marcas, aponta que mais de mil sites fraudulentos foram detectados já no mês de outubro. O número é três vezes maior do que o levantamento de 2023.
O estudo também revelou que, no mesmo mês, mais de 3 mil ações golpistas com sites e anúncios falsos foram identificadas. Os maiores segmentos impactados são as áreas de moda e vestuário (30,2%), e-commerce e marketplaces (25,1%) e suplementos (14,3%).
De acordo com Mário Gama, Líder de Prática de Segurança Cibernética da SoftwareOne, as estratégias que mais trazem prejuízo e estão presentes na internet em larga escala são o phishing (envio de mensagens se passando por outra pessoa) e sites de lojas falsas.
Além desses, ele também ressalta que as vendas feitas por pessoas físicas direto pelas redes sociais podem ser suspeitas.
“O vendedor pode apresentar uma oportunidade imperdível - como de algum item usado -, por um preço muito abaixo do valor de mercado. Quando vinculado a uma plataforma de vendas, eles tentam induzir a fazer pagamentos por fora, para justamente burlar a segurança existente. Por isso, os consumidores devem ter atenção às promoções que parecem boas demais, ou àquelas em que se é recomendado não contar para ninguém”, alerta.
O especialista ainda pontua que promoções ditas como “imperdíveis” e notificações de confirmação de compras não realizadas são algumas das abordagens mais comuns.
COMO SE PROTEGER?
Para quem deseja fazer compras on-line com segurança, o profissional traz orientações de como verificar se um site é realmente confiável.
“O primeiro passo é o mais tradicional: olhar o cadeado na barra de pesquisa. Este cadeado significa que a comunicação está protegida entre seu dispositivo e o servidor da loja”. Outros aspectos também devem ser levados em consideração, como a digitação correta do nome da loja e a reputação da empresa em sites de avaliação. “Uma dica bônus é realizar compras e transações financeiras com dados sigilosos apenas a partir de redes de conexão confiáveis e conhecidas, como o Wi-Fi de casa. Não é recomendado utilizar rede aberta de praças públicas para este tipo de transação”, complementa.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: