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Apucarana decreta situação de emergência por casos de dengue

01 mar 2024 às 07:45

A Prefeitura de Apucarana (Centro-Norte) decretou nesta quinta (29) situação de emergência por conta da epidemia de dengue registrada no município. A cidade tem o maior número de casos no Estado, com 8.991 confirmações e quatro mortes. 


A administração municipal informa que gastou, em 2024, 500% a mais do que em anos anteriores em ações de enfrentamento à enfermidade. 


Emídio Bachiega, secretário municipal de Saúde de Apucarana, explica que o Ministério da Saúde publicou recentemente uma portaria e uma nota técnica para que os municípios que estão enfrentando epidemia de dengue pudessem fazer uma solicitação de recursos. 


"É um recurso extra porque ninguém estava preparado, dentro de suas programações financeiras, para enfrentar esse tipo de epidemia que a gente está enfrentando", ressaltou.


Segundo ele, um dos requisitos para pleitear os recursos era estar em uma situação de emergência, o que motivou o município a publicar o decreto. 


"Até o momento, nós utilizamos recursos municipais e aí a gente decretou para ter uma ajuda do Ministério da Saúde no financiamento dessas ações", reforçou.


O aumento nos gastos, de acordo com ele, é decorrente, por exemplo, da instalação do Centro de Atendimento à Dengue, uma estrutura montada no Ginásio do Lagoão para receber pacientes com sintomas da doença. 


A situação de emergência, segundo Bachiega, também permite que o município compre insumos e medicamentos por meio de dispensa de licitação e possa contratar profissionais das áreas de saúde e de fiscalização com mais agilidade.


Segundo ele, em janeiro foram contratados 15 agentes de endemias, além de médicos terceirizados para reforçar o atendimento nas unidades.


Em relação ao trabalho feito pelos agentes, já existe uma lei federal que permite a entrada das equipes em situações de risco à saúde pública em casas fechadas. Entretanto, segundo ele, o município prioriza a notificação dos moradores ou das imobiliárias no caso de imóveis vazios. 


No caso de terrenos baldios, a prefeitura fica responsável pela roçagem e envia a conta para os respectivos donos.


A estrutura montada no ginásio da cidade conta com uma equipe completa de profissionais e funciona todos os dias, incluindo finais de semana, das 8h às 22h. Em média, são feitos 300 atendimentos todos os dias. No local, o paciente recebe o primeiro atendimento, assim como a hidratação com os medicamentos e soro fisiológico.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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