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Champagne Philipponnat

08 fev 2017 às 18:51

Philipponnat

Charles Philipponnat é o representante de um trabalho sério, correto, digno de louvores. Seu champanhe ressurgiu recentemente, dando uma volta por cima, cheio de jovialidade e, acima de tudo, expressão, acenando ao mercado que está aí para atender os mais requintados paladares.


Ele não se omite, se expõe brilhantemente, citado como produtor do ano pelo guia Bettane & Dasseauve. Charles se dispõe como poucos a atividades referentes ao mundo que a compõe. Seu champagne revela uma marca de excepcional qualidade, uma "maison" entre as mais icônicas da região com trabalhos inicialmente estabelecidos em 1910, em Mareuil-sur-Aÿ, na região de Champagne, na França.


Proprietário de um vinhedo de 21 hectares, composto em sua maioria de Pinot Noir, com terras repartidas em comunas pela região de Aÿ, Avenay-Val-d'Or e Mareuil-sur-Aÿ et Mutigny. A vinícola completa sua demanda de uvas adquirindo-as de produtores associados que trabalham na vizinhança, nos mesmos terroirs: Côte des Blancs, Vale do Marne e Montagne de Reims.


A família Philipponnat, originalmente de Fribourg, na Suíça, mudou-se para Ay em 1522. O ancestral de Avril Philipponnat era um soldado do rei Francisco I, da França. Tendo provado sua bravura na batalha de Marignano, o rei recompensou-o, concedendo-lhe terras em Ay. O brasão de armas em vermelho e dourado, xadrez, que ainda é o emblema da casa, foi gravada 28 de julho de 1697.


Proprietários de vinhas, localizadas na região de Champagne desde o início do século 16 (1522), os Philipponnat se dedicaram, na época do segundo império, ao desenvolvimento do champanhe. Dai surge a "Maison Philiponnat", criada em 1910, com a aquisição de adegas históricas escavadas no século 18 em Mareuil-sur-Ay.


Em 1935, a "maison" adquire o "Clos des Goisses", uma área de "exceção", de 5,5 hectares, que é sem duvida alguma a maior área produtiva de vinhos de toda a Champagne. Está localizada à beira do rio Marne, rodeada de colinas por fora da aldeia, virada para o sul, com vista para todo o Vale do Marne e cercada por muros de contenção desde 1887.


Sua inclinação íngreme varia entre 35% e 45%, proporcionando que as uvas cheguem a uma maturidade excepcional, tornando-as, provavelmente, mais interessantes com relação aos atributos; o porão calcário e a não fermentação maloláctica possibilitam a retenção de toda a mineralidade que se pode obter num champanhe, e proporcionam uma incrível longevidade que pode ultrapassar os 50 anos.


Na Maison Phillipponat o trabalho manual de "rolagem"das garrafas requer três vezes mais esforço , devido ao sistema adotado pela casa,, feito com a ajuda de pequenos guias e guincho. Ainda assim, todo o trabalho é completamente manual. Em 2007, o "Le Clos de Goisses" foi expandido para 10 hectares.


Depois de 1997 foi feita uma sociedade com o grupo BCC (Boizel Chanoine Champagne), e desde então a "maison" não para de obter resultados fantásticos sob a batuta de Charles Philipponnat.


Um detalhe não pode deixar de ser mencionado: toda garrafa exibe sistematicamente as datas de "tiragem" e "degorgement" no contra rótulo, dando a compreender e demonstrando a maturação do vinho inicial, o tempo da segunda fermentação e o repouso dos resíduos das leveduras formadas, revelando um produto único, muito superior às regras que são estabelecidas pela AOP.


A gama de produtos da casa é hoje muito completa, e remarcavelmente homogênea.



Os vinhos com base de prestígio


"Clos des Goisses" (17.000 garrafas)


"Brut Réserve Royale": após os primeiros grandes vinhos de Ay e Mareuil-sur-Aÿ, um envelhecimento sobre as borras com duas vezes de dosagem de açúcar 9 g / l).


"Great White"

"Cuvée 1522": brut extravintage, com uma mistura de Pinot Noir (60%) e Chardonnay


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