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Olha o rapa!

21 ago 2009 às 09:43
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Em São Paulo para cobrir um lançamento de um novo carro no mercado brasileiro, aproveitei para ir ao Morumbi assistir a vitória do São Paulo sobre o Fluminense por 1 a 0.
Dentro decampo, nada de anormal. Pude constatar que o São Paulo só perderá o título nacional para ele mesmo. Se ninguém de dentro do clube atrapalhar, dificilmente ele deixa de ser tetra-hepta. Pude constatar também que o Fluminense, para tristeza do meu amigo Aurélio Cardoso, dificilmente se salva do rebaixamento. O time é muito fraco, dá dó do Conca que destoa dos demais.
Fora de campo muita coisa rola antes e depois de um jogo desse porte.
Primeiro é o trânsito. Fica caótico. Os arredores do Morumbi não são nada favoráveis para aglomeração de carros e de gente. E ainda querem jogo da Copa lá.
Segundo, como não se vende cerveja dentro do estádio, todo mundo fica ali, do lado de fora, tomando sua gelada e deixa pra entrar minutos antes do apito inicial.
De repente, um corre-corre. "É o rapa", grita um ambulante,enquanto recolhe suas camisas, toucas e bandeiras. É um clima parecido com o mundial de atletismo. Tem os 100 metros com churrasqueira, o arremesso de isopor, maratona de cambistas...
Ah, os cambistas. Como tem disso por lá. "Compro e vendo ingresso da cativa e cadeira especial", anuncia em alto e bom som, mostrando que o mercado está em alta.
Minutos depois do rapa passar eles estão todos de volta e os "negócios" voltam ao normal. Como diria Mário Gobbi, delegado, advogado e dirigente corintiano, "futebol é business".
É assim a cada 15 minutos. Até que uma hora não teve jeito. O rapa chegou chegando. Bem na hora em que ia pegar meu espetinho de gato angorá e tomar aquela cervejinha super quente. O rapa chegou e rapou tudo, quem não perdeu os produtos, teve prejuízos do mesmo jeito, como por exemplo, o isopor quebrado.
"Hoje a festa no quartel vai ser regada. A cerveja já tá gelada e o espetinho já tá assado", disse um promotor de justiça paulistano amigo meu que me acompanhava no jogo, antes de disparar. "Esse é o Brasil, ali um vende dvd pirata, ali o outro vende camisa pirata, ali o cara assa espetinho na lata de tinta e por aí vai".
Dentro do estádio, a pegação no pé do Washington no setor das cadeiras cativas, onde assisti ao jogo. Já no setor onde fica a Independente,meu Deus. Um boicote imbecil ao melhor jogador do São Paulo hoje, o volante Richarlyson. Bem coisa de torcida organizada.


São Paulo, a cidade dos loucos

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Na volta para o aeroporto, hora de dar uma de psicólogo. Um taxista revoltado com a vida resolveu desabafar. Começou com a vontade de deixar a principal cidade do Brasil. "Isso aqui é uma fábrica de loucos", sentenciou. Depois, disparou seu ódio contra pastores evangélicos, a quem culpa pelo fim de seu casamento. Coisa de louco mesmo.

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É raro o Londrina aparecer em rede nacional e, quando isso ocorre, os caras cometem uma gafe daquelas. A rifa da TV foi assunto do Globo Esporte. Porém, apresentaram o Tubarão como uma equipe catarinense. Londrina é a terceira cidade do sul do Brasil e o povo não sabe onde fica. Pelo amor de Deus hein. Até nisso a fase é ruim. A dica foi de Luiz Octavio Reis, sobrinho do ex-radialista e conselheiro do Londirna, Luiz Octavio Reis, que publica um ótimo blogue: blogs.abril.com.br/falatorcedor.


Justiça?

Ontem, um dos maiores escândalos da história do futebol brasileiro mostrou que seja a esfera que for, o Brasil é mesmo o país da impunidade. Os envolvidos no escândalo da máfia do apito, que manipulou jogos do Brasileirão de 2005 estão livres. O processo foi arquivado pelos desembargadores da 7.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. No entendimento dos magistrados, não houve crime.
Falar o quê?
Na terra do Rei Sarney não dá para esperar nada além disso.


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