Neste fim de semana, a convite do meu amigo e xará Felipe César, do blog Pista Fechada, fui acompanhar a primeira etapa do ano do Metropolitano de Velocidade e o retorno da tradicional Speed Fusca. O que tenho a dizer é que a experiência foi sensacional!
Normalmente, imaginamos o esporte a motor como algo distante, caro e elitizado, mesmo para quem quer só assistir. E é verdade, quando falamos na Stock Car, Fórmula Truck entre outras... Fórmula 1 então, nem se fala.
Porém, provas do Metropolitano e da Speed Fusca trazem outra realidade para quem gosta de automobilismo, e até para quem quer ter uma tarde diferente com a família.
Pra começar, a entrada é gratuita, não paga nada para assistir às corridas dessas categorias. O segundo ponto bacana é a proximidade entre os fãs do esporte e os carros e seus pilotos. Nesses eventos, o público pode transitar livremente na área dos boxes, acompanhar a preparação de um carro e aproveitar para tirar umas fotos na beirada da pista. A criançada adora!
O golzinho "de rua" chega a quase 200 km/h no final da reta oposta
E para quem quer ser um piloto? Bem, isso fica um pouco mais caro, mas não é algo inalcançável. Conversamos com dois pilotos da Speed Fusca, justamente os que agitaram o retorno da categoria, Marcelo Rampazzo, engenheiro agrônomo, e César Ferro, representante comercial. Numa conversa bem informal, eles falaram para o blog sobre os custos para se ter um carro desses no grid.
O carro é a parte mais cara do negócio, pode ir de R$ 20 mil a R$ 30 mil. Depois disso, tem a inscrição para a prova, que é de R$ 1.200, e a equipe de preparação, que sai em torno de R$ 1.500.
Segundo Marcelo, os custos de manutenção são baixos. "Você tem o custo quando quebra alguma coisa do carro, se bem que quebra pouco. O freio, por exemplo, sai por R$ 70, já o motor não quebra."
O motor utilizado nos carros é o consagrado e conhecido Volkswagen AP, de 1,6 litros. Como a preparação deste é restrita - até para não encarecer a categoria -, o propulsor aguenta muitos e muitos quilômetros sem a necessidade de uma manutenção mais complexa.
Os pneus são os mesmos vendidos no mercado local para o consumidor comum, aro 14. Podem ser Pirelli, Goodyear, Michelin ou qualquer outra marca. Duram seis corridas ou mais, dependendo do estilo de pilotagem de cada um.
Cesar Ferro e Marcelo Rampazzo: parceiros na vida e nas pistas
Quanto às provas, estas trazem muitas emoções. A reta dos boxes e a reta oposta, muitas ultrapassagens. No miolo também dá para ver os pilotos travando as rodas, freando cada vez mais tarde para buscar uma ultrapassagem.
Pra quem gosta de carros, fiquem atentos, logo mais tem de novo. A data prevista para a próxima corrida é 28 de abril. Uma ótima oportunidade para prestigiar o esporte e ter um momento diferente com a família!
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