Dê uma olhada na imagem acima. De um lado está o bairro com o metro quadrado mais caro de Salvador e do outro, o lugar com um dos preços mais baixos da capital baiana. Notou a diferença além da qualidade das construções e do tamanho dos terrenos? A parte mais "rica" da cidade conta com uma densidade de árvores bem maior.
E de acordo com o IBGE esse fato não é por acaso. Como resultado do Censo de quatro anos atrás, o instituto chegou à conclusão de que 58,5% das casas com renda menor que ¼ do salário mínimo tem alguma área verde no entorno. Quando a renda passa dos dois salários mínimos, a porcentagem sobe para 78,5%.
Um estudo realizado nos Estados Unidos, em 2008, identificou o mesmo padrão na América do Norte. Ou seja, o poder aquisitivo dos moradores de determinados bairros correspondem diretamente na quantidade de árvores nas ruas, fato que não se restringe ao Brasil.
Além de proporcionarem um ambiente mais agradável visualmente, as influências de plantas nas cidades melhoram a qualidade de vida de sua população. Uma vez que elas controlam o calor das áreas urbanas e capturam CO².
De acordo com o relatório Prosperidade Global, do banco Credit Suisse, o Brasil "ganhou" cerca de 200 "ultraricos" (pessoas que possuem mais de 50 milhões de dólares) desde 2013. Deste modo, é provável que tenhamos mais algumas áreas bem arborizadas nos grandes centros do país nos próximos anos.
Fonte: pensamentoverde.com.br