Nota da Sanepar sobre condenação

Em relação à Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Paraná, em 1998, a Sanepar informa que tomou conhecimento da sentença pela imprensa de Londrina.

Até o momento, a Sanepar não foi intimada oficialmente sobre a decisão proferida em tal ação.

Em respeito à população, a Sanepar esclarece que:

- cumpre, rigorosamente, toda a legislação ambiental vigente, em especial a Resolução n. 357/2007, do Conama, atualizada pela Resolução n. 430/2011, do mesmo órgão, que trata das condições e padrões de lançamento do efluente das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs);

- A Sanepar mantém excelência nos seus sistemas de tratamento de esgoto, tendo os níveis primário e secundário em todas as ETEs, sendo que a legislação brasileira dispensa o tratamento do tipo terciário;

- A Sanepar jamais destinou esgoto in natura nos cursos d’água da cidade de Londrina e nem lodo de esgoto no Lago Igapó;

- O lodo resultante do tratamento de água da unidade Cafezal é destinado para a ETE Sul;

- Na última década, a Sanepar desativou ETEs e elevatórias, de concepções antigas, que foram substituídas por unidades tecnologicamente modernas e eficientes;

- Como atestado no laudo pericial, juntado na ação, 100% do esgoto coletado na cidade de Londrina é tratado, sendo que a eficiência operacional das ETEs está entre 87% e 99%; e,

- Ainda segundo o laudo, existem diversos fatores que contribuíram para o assoreamento do Lago, tais como o transporte de solo de terrenos e de sólidos de vias públicas.

A Sanepar afirma que as informações veiculadas sobre o caso não retratam a realidade dos serviços por ela prestados, tampouco representam o teor do laudo pericial que consta na ação.

Sobre os investimentos nos sistemas de tratamento de esgoto, estão assegurados mais de R$ 50 milhões para ampliar as ETEs de Londrina, além dos projetos e obras já em andamento. Apenas entre 2009 e 2013, foram aplicados mais de R$ 95 milhões na coleta e tratamento do esgoto no município.