Londrina na latinha

Comitê 9840 de Combate à Corrupção Eleitoral

23 set 2014 às 09:08

Assessoria:

O Comitê 9840 de Combate à Corrupção Eleitoral da OAB Paraná irá intensificar a fiscalização de irregularidades nas campanhas eleitorais nas duas semanas que antecedem as eleições. Tentativas de compra de voto, uso de bens e serviços públicos por candidatos, propaganda irregular e outras práticas vedadas pela legislação eleitoral podem ser denunciadas por meio do e-mail denuncia@comite9840pr.org.br e pelo telefone (41) 3250-5888, que aceita ligações a cobrar.


As denúncias devem contar com algum tipo de prova. São válidas fotos, documentos, gravações, imagens, indicação de testemunhas do fato e tudo o que possa evidenciar claramente que houve uma situação de corrupção eleitoral. Outras informações sobre a atuação do Comitê 9830 estão reunidas no site www.comite9840pr.org.br.


Presidido pelo conselheiro federal da Seccional, César Moreno, o Comitê 9840 é composto ainda pela presidente e vice-presidente da Comissão de Responsabilidade Social e Política da OAB Paraná, Zuleika Giotto e Verônica Matulaitis Ratuchenei, respectivamente. O comitê já está funcionando também nas Subseções da OAB em Paranavaí, Maringá, Londrina e Guarapuava.



Zuleika Giotto explica que além de fiscalizar, o Comitê 9840 tem função educativa e informativa. "Visa chamar a atenção do eleitor para o fato que sua responsabilidade não se exaure com o depósito do voto na urna. O eleitor também é responsável por um processo eleitoral mais ético e mais transparente e é o eleitor quem deve pautar os debates dos candidatos, forçando-os a explicitarem seus projetos e propostas de governo e trazerem às campanhas os temas que precisam realmente ser enfrentados pela Nação", frisa.


De acordo com a presidente da Comissão de Responsabilidade Social e Política, o balanço do trabalho realizado nas últimas eleições foi extremamente positivo. Em 2012 foram criados 22 comitês no Paraná e encaminhadas 250 denúncias ao Ministério Público. "Por conta das denúncias encaminhadas foram aplicadas multas aos candidatos e houve até caso de perda de direitos políticos por candidatos infratores pelo prazo de 8 anos. Acredito que o eleitor está cada vez mais consciente de seu papel e que este não se limita ao momento da votação", defende Zuleika.


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