Com brilhantes atuações, Oppenheimer é um misto de tensão, estrutura e senso de escala
Sinopse: O filme conta a história de J. Robert Oppenheimer, um físico teórico determinado a superar os nazistas na conquista do poder do átomo. Para isso, ele chega a erguer uma cidade da noite para o dia, no meio do deserto do Novo México, para acomodar os cientistas mais renomados dos EUA e suas famílias, reunidos para um esforço coletivo que resulta na primeira bomba atômica do mundo.
A convite da Universal Pictures e Espaço/Z, a equipe do Londrina Geek assistiu ao filme Oppenheimer no IMAX Palladium em Curitiba-PR.
Oppenheimer é um belíssimo estudo de personagem que traz tensão, estrutura e senso de escala, sob a sensibilidade distinta de Christopher Nolan, que não se prende a tramas complexas e temporais, apenas conta uma história que ele queria muito contar.
O elenco principal é estelar e conta com brilhantes atuações, sendo que algumas já são figurinhas carimbadas e estiveram em obras anteriores do diretor. Mesmo com pouquíssimo tempo de tela, temos momentos de total entrega, dos rostos mais familiares, até os menos conhecidos.
Destaque para Cillian Murphy (A Origem) como protagonista, além de Robert Downey Jr. (Homem de Ferro), Matt Damon (Bourne), Emily Blunt (No Limite do Amanhã), Florence Pugh (Viúva Negra), Rami Malek (007: Sem Tempo Para Morrer), Gary Oldman (Batman Begins), e muitos outros.
A fotografia repleta de efeitos práticos e o design de som impecável compõem uma obra que deve ser prestigiada na sala de cinema com a melhor tela e áudio possíveis, preferencialmente em IMAX, já que o filme foi pensado para esse formato.
Oppenheimer foi filmado em IMAX 65mm e 65mm em grande formato combinados, incluindo, pela primeira vez, seções de cinematografia analógica em preto e branco em IMAX.
Crítica por: Giovanni Christian Fulgêncio