E com o primeiro blockbuster do ano, retornamos com nossas postagens e podemos dizer que, assim como o filme que iremos falar a respeito nessa crítica, voltamos chutando bundas.
A pauta é sobre o filme Capitã Marvel, com estréia marcada para a data de hoje (7 de março), no Brasil.
Falamos um pouco sobre a proposta do filme e expectativas no nosso novo projeto em parceria com a Folha de Londrina, o Folha Nerd de Londrina. Um quadro do podcast do jornal da cidade. Se você ainda não ouviu, clique no link abaixo para conhecer o projeto e se inteirar do assunto.
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Bom, vamos ao que interessa. A partir de agora, falaremos sobre o filme e a nossa opinião após ter saído da sessão.
O filme é bom! Uma história misteriosa, que te faz entrar no drama da protagonista em tentar descobrir quem ela é, até pelo fato de muitos de nós, não sabermos mesmo, quem é a personagem. E a jornada gira em torno de descobrir de onde surgiu e quem é Carol Danvers.
O longa introduz a protagonista como "Vers", uma soldado Kree, que logo de início embarca em uma missão para provar seu valor ao seu povo que, visivelmente, não confia nas habilidades dela. Existe uma espécie de inteligência maior entre os Krees, e esta parece não acreditar no potencial da soldado.
É nesta missão em que os soldados Krees, acompanhados da protagonista, têm seu primeiro contato com os, até então, antagonistas do filme, os Skrulls. Que, a partir daí, passam a fazer-nos pensar diferente sobre a motivação deles dentro da história do filme.
A primeira cena de batalha mostra "Vers" escapando dos Skrulls, pois havia sido emboscada na missão mencionada anteriormente. E é nesse momento em que começamos a conhecer os verdadeiros poderes da Capitã.
Essa cena, que já havia sido apresentada exclusivamente na CCXP18 para aqueles que estavam no painel da Marvel Studios, mostra que a personagem não está para brincadeiras. Seu poder de fogo vai além do que poderíamos imaginar, e é só o início do filme. Ela escapa e derrota os seus carcereiros com facilidade e eficácia, e foge dali para o planeta C-53, que conhecemos, habitualmente, por planeta Terra.
Com esse início, já podemos concluir que teremos uma personagem extremamente poderosa e era isso que eu mais esperava. Um ser overpower, que seria capaz, sim, de resolver uma situação, simplesmente porque é mais forte e poderoso. E ter isso de uma protagonista feminina é um prato cheio para o cenário atual, pois, de fato, a personagem é uma imagem muito bem construída da representatividade feminina no cenário geek, e trazer isso aos cinemas é uma forma muito legal de jogar isso para o mundo todo. Afinal, sabemos que os filmes da Marvel, hoje, não só alcançam os fãs aficcionados em quadrinhos e no universo geek, mas, sim, todos os demais públicos e telespectadores.
Mas afinal, de onde vieram os poderes da Capitã? A origem deles é a mesma dos quadrinhos?
Está aí um ponto que me gerou bastante dúvida e várias teorias para o quão poderosa ela é de fato.
ATENÇÃO. SPOILER ALERT. ATENÇÃO.
O filme mostra que a fonte dos poderes da Capitã é, nada mais, nada menos, que o Tesseract, ou, ainda, a jóia do espaço, uma das jóias do infinito.
O que me deixou um tanto confuso, pois o Tesseract, nesse filme, se encontra em um laboratório secreto, que pertencia a uma cientista das forças aéreas que, na verdade, era uma Kree disfarçada em território terreste.
Como ela conseguiu o Tesseract? Este não estava perdido junto ao corpo do Capitão América? Pois, até então, sabíamos que o Tesseract foi parar nas mãos da S.H.I.E.L.D dessa forma, entretanto, o filme da Capitã Marvel nos prova o contrário.
Agora, o que mais me deixa curioso é saber que, se o filme afirma que a fonte de poder da Capitã Marvel é o Tesseract, ou seja, uma das jóias do infinito, a jóia do espaço. Podemos assumir que a personagem teria, no máximo, o poder equivalente ao de uma jóia. Somente uma.
Enquanto Thanos, que já dizimou metade dos seres vivos presentes no universo, possui todas as seis jóias.
Portanto, se pensarmos dessa forma, podemos afirmar que numa luta franca, mesmo a Capitã, da forma que foi apresentada em seu filme, não teria chances contra o titã louco, em posse da manopla do infinito completa.
Em suma, tratando-se da conclusão do filme, podemos dizer que é um filme divertido, recheado de piadas sutis, referências a outros universos como: Hannibal, Star Wars, sem mencionar o "motherf*cker" do nosso querido Samuel L. Jackson. Vários outros trocadilhos com palavras ocorrem durante o filme, menções à situações do nosso universo, como a série "Um maluco no pedaço", entre outros.
A atriz que dá vida a Carol Danvers é Brie Larson, que foi alvo de muitas críticas por sua atuação. Na minha opinião, a atriz está muito bem. O foco das críticas era de que a atriz estava muito apática e não sorria muito. E, durante o filme todo, eu ficava me perguntando: "Que filme esse pessoal assistiu?" Pois, do início ao fim, a personagem é carismática e tem um alívio cômico muito bem colocado em cima dela, sem forçar a barra.
Acredito que um dos pontos fracos do longa é o verdadeiro vilão. Mesmo depois de excelentes antagonistas como o Abutre em Homem-aranha: De volta ao lar, ou o Killmonger, em Pantera Negra, e até mesmo o próprio Thanos, em Vingadores: Guerra Infinita, a Marvel peca em saber colocar um propósito para o conflito do filme. É confuso e chega um momento do filme que não se sabe o porquê estão lutando e em qual motivação deve-se confiar.
Vale a pena assistir nos cinemas? Com certeza! Assistiria mais de uma vez. Sem falar na cena pós-créditos que é de arrepiar e nos deixa ainda mais ansiosos para Vingadores: Ultimato, que virá aos cinemas em pouco mais de um mês, no dia 25 de abril.
Assistiu ao filme? Gostou? Não?
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Muito obrigado por nos acompanhar e até a próxima crítica!