Jogando com Vitão

Três motivos para jogar (e dois para não jogar) PES 2019

05 set 2018 às 09:19

Se existe um desafio para as publishers que produzem jogos anuais de futebol, está em trazer novidades temporada após temporada,que justifiquem cobrar dos jogadores o preço cheio de um jogo.


Na versão do PES 2019, produzido pela Konami e lançado semana passada, o que se percebe é uma tentativa interessante da empresa numa evolução verdadeira nesse sentido. Nos últimos anos, é nítido como a EA, produtora do concorrente FIFA, se mostra soberana o que, talvez, seja um problema para continuar evoluindo anualmente.



O blog recebeu uma cópia do novo PES 2019 e apresenta aqui 3 pontos para convencer os jogadores a apostarem no game. Também elencamos 2 pontos para talvez faça você continuar com foco no FIFA, que será lançado no dia 28 de setembro. Não deixe se ver o vídeo da nossa live do game e se inscrever no canal!




1 – Jogar os clássicos do Brasileirão



A Konami sabe da força do PES no Brasil, até pelo seu histórico, e continua apostando forte em manter um market share bacana no País. Apesar da dificuldade em lidar com licenças por aqui, é possível ver um dedicado trabalho com os clubes parceiros, como o São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Vasco e Flamengo. Jogar com esses times, nos respectivos estádios nacionais é uma sensação muito bacana para quem ama o Brasileirão, ainda mais se você tiver um amigo do time rival para simular clássicos como São Paulo x Corinthians ou Famengo x Vasco. Muito divertido!



2 – Gráficos fotorrealistas (de novo) e retorno da neve


Mesmo se você for "fifeiro", não dá para negar como a Konami tem caprichado demais nos gráficos do PES, ano após ano. Na versão 2019, quem jogou no Xbox One X, em real definição 4K, relata o fotorrealismo das partidas (tem gente que diz que dá pra confundir com um jogo de verdade), com textura da grama, beleza dos estádios e luz do game impecáveis, além dos rostos perfeitos dos jogadores que são licenciados. O retorno das partidas na neve também vale destaque.



3 – Jogabilidade intuitiva e goleiros melhorados


Tem muita gente que não gosta quando se diz que o PES é um game mais arcade. Não vejo isso como uma crítica e, para quem busca diversão rápida e sem dor de cabeça para marcar um gol, o game da Konami é o jogo certo. Em poucas partidas, você vai se sentir craque o suficiente para marcar golaços de fora da área. Só que na hora de pegar um bom jogador pela frente, vai perceber que há muitos técnicas que ainda são necessárias aprender. O simples e o complexo caminham juntos, depende do nível de dedicação de cada player. E vale dizer ainda que os bugs com goleiros estão cada vez mais raros – eles estão excelentes no game - apesar de eu entender que isso no futebol real também acontece. Karius que o diga.



Agora sigo com duas críticas em relação ao game, mas que sem dúvida não atrapalham na experiência de gameplay.



1 – Ah, como as licenças fazem falta...



Este é o primeiro ano depois de muito tempo que os jogadores de PES não vão contar com a UEFA Champions League, que fechou contrato com a EA. O jogo também não tem mais a Libertadores e times grandes, como o Real Madrid e Manchester City, também não estão licenciados. Você pode me dizer que existem os 'option files' que resolvem essa parada, mas é fato que o gostoso de um game desse tipo é ligar e estar tudo perfeito, com todos os nomes e jogadores licenciados. A Konami até conseguiu fechar com algumas ligas de menos expressão, mas o fato que será difícil bater de frente com o FIFA nesse sentido.


2 – Cadê os novos modos de jogo?

Não há novidades nesse sentido no novo game da Konami. Para quem curte jogar offline, há opções bacanas como ligas, copas e a famosa Master League. FIFA nesse sentido está na frente, com o terceiro ano do modo história de Alex Hunter e também a promessa de partida diferenciadas para o lançamento. Vamos aguardar.


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