A vida do Londrina continua cada vez mais conturbada. Enquanto no campo seus jogadores fazem o possível para seguir na disputa do Campeonato Brasileiro da Série D, fora dele cada dia surge uma nova bomba ou trapalhada. O final da gestão Peter Silva tem mostrado coisas incríveis e lamentáveis que ameaçam enterrar de vez a honra do Tubarão.
A comprovada falsificação da assinatura do médico Leandro Perón no contrato do discutido atacante Jaime é um dos grandes "estouros" das últimas horas. Crime de falsidade ideológica. Quem foi o autor e porque se apelou para a falsificação? A resposta terá que vir através da justiça. O anunciado rompimento do contrato com a LEEL, empresa que assumiu recentemente as categorias de base, é outra loucura intempestiva dos dirigentes do LEC. Decisão inconseqüente, pois o que foi firmado pela aprovação do Conselho Deliberativo só pode ser "desamarrado" pelo próprio Conselho. E para mostrar mais inconseqüência ou desconhecimento, a correspondência que anunciou o rompimento foi assinada pelo vice-presidente sem que o presidente estivesse licenciado. Pode ter certeza, coisas inimagináveis ainda virão. É apenas o começo. A lama parece ser bem maior. Tomara que o Londrina Esporte Clube tenha resistência para suportar todos esses baques e continuar vivo. O CT da SM Sport Conheci o Centro de Treinamentos da SM Sports. Realmente é algo de primeiro mundo, capaz de fazer inveja aos melhores do país. Tudo feito com o que há de bom e com total praticidade. E com uma vantagem que outros não têm: um capricho especial da natureza formado por matas, riachos e tudo mais. Oito campos de futebol, nas medidas certas e com gramados perfeitos. Um centro que poderá comportar 150 atletas de base e que, na última etapa terá um hotel. Os primeiros habitantes do local virão no final de outubro ou começo de novembro. Serão os jogadores juniores que fazem parte da atual equipe do Iraty. É, portanto, tudo muito bom e muito bonito, mas é preciso entender que é uma empresa particular e que dela surgirá um "time de dono". Uma fábrica de jogadores onde o lucro estará sempre em primeiro lugar. Tão fábrica quanto a Spoller, na mesma rodovia, um pouco à frente, que fabrica cerveja. E cito isso porque dá para perceber que nesse novo clube de Londrina não existirá o futebol do sentimentalismo e da paixão. É o novo sistema de gerência do esporte, puramente empresarial e que, de repente, entre a conquista de um título e uma grande venda de jogador, seus dirigentes vão optar pela segunda opção. Como a Portuguesa não cresce e o Londrina vai de mal a pior com suas más administrações e os problemas financeiros, é bom o londrinense ir se acostumando a ser apenas expectador. Falando com o leitor
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