J.Mateus

Os empates iniciais

13 jun 2010 às 08:37

O empate na estréia, contra o México, deixou a torcida sul africana frustrada. O resultado numérico foi bom, mas a lamentação foi porque uma falha da defesa custou o empate. A festa da vitória estava preparada e acabou não dando certo. Nem o som das vuvuzelas adiantou. O time do Parreira vai jogar tudo contra o Uruguai, na quarta-feira.

Já o zero a zero de Uruguai e França foi sofrível. Foi o jogo do medo de perder, com os franceses jogando um pouco melhor. A briga pela classificação promete muito equilíbrio. O "frangaço" do goleiro Green, da Inglaterra, foi o destaque do um a um dos britânicos com os norte americanos. O anunciado jogo de risco não comprovou o favoritismo da Inglaterra. A Seleção poliglota "Goeie Môre", " Njani" e "Good Morning". Essas são apenas três das possibilidades de dizer "Bom Dia" a alguém da seleção da África do Sul, isso porque dos 11 idiomas oficiais do país sede da Copa do Mundo, seis são usados na delegação. O inglês, é claro, domina as conversas. Mas há também quem use o zulu, o afrikaans, o sepedi, setswana e o sesotho. Há ainda um "intruso": o português. Tudo por conta da comissão técnica comandada pelo brasileiro Carlos Alberto Parreira. Há seis idiomas diferentes na delegação, além do português de Parreira. Nos treinos eles falam inglês a maior parte do tempo. Mas depois, quem fala zulu se comunica em zulu, os que falam sesotho em sesotho e assim por diante.

Segundo Parreira, é raro os jogadores usarem os dialetos durante um treinamento. Mas quando isso acontece é uma confusão danada. Porém, como o inglês domina, o técnico da seleção sul-africana não tem tido dificuldades no contato com o elenco.


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